Funk e piseiro conquistam espaço no Carnaval de Campo Grande 1l5a3i

Não é de hoje que o funk tem conquistado espaço no Carnaval de Campo Grande. Ao lado das marchinhas e do axé, ele abriu caminho para uma série de estilos que fazem sucesso inclusive na internet, nas famosas trends do Tik Tok. Tem lugar para piseiro, brega e o que mais fizer a alegria dos foliões.  

“As pessoas pedem por funk. É impressionante”, confessa o fundador do bloco Capivara Blasé, Vitor Samudio.

Funk faz sucesso nas festas de Carnaval de Campo Grande (Foto: Caroline Almeida)
Funk faz sucesso nas festas de Carnaval de Campo Grande (Foto: Caroline Almeida)

Segundo ele, esse movimento cresceu na pandemia e apareceu desde as festas pré-carnavais. “A gente sentiu isso antes mesmo das festas de Carnaval. É o funk, o brega, o piseiro, pop funk, brega pop. Nos pré-carnavais a gente sentiu mais forte ainda, que foi quando colocamos os Djs. Nós temos uma fatia de um público muito jovem, não podemos desconsiderar isso. Acreditamos que o Carnaval é essa festa da cultura popular, tem essa tradição e é preciso sobretudo fazer o Carnaval atual”, acredita.

Público jovem pede funk nas festas de Carnaval (Foto: Caroline Almeida)
Público jovem pede funk nas festas de Carnaval (Foto: Caroline Almeida)

O bloco Capivara Blasé nasceu na rua, mas por causa do cancelamento das festas a céu aberto, precisou se tornar uma festa fechada. Para contemplar todos os públicos, a programação começa com a apresentação das bandas, que tocam samba, marchinhas tradicionais e axé. Depois, mais para o final da noite é a hora do funk e do piseiro, que ditam as regras das danças na internet.

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“A gente precisa se atualizar porque esses jovens de hoje não vivem só no Carnaval das marchinhas. O que predomina e o que acontece no dia a dia não é isso. O bloco Capivara Blasé tem essa característica, de dialogar com o público adulto e jovem”, cita.

Funk da resistência l1o5n

A pedagoga Jessika da Cruz Rabello, 31 anos, é uma frequentadora assídua da festa no Capivara Blasé e apoia a diversidade da trilha sonora. “Acredito que inserir o funk é trazer mais pessoas, assim como o samba, o funk também é resistência”, explica. 

Para ela, o Carnaval é época de liberdade. “O que eu mais gosto no Carnaval é a liberdade, a licença poética de fazer coisas que durante o ano são impossíveis. Cada um sendo da sua maneira”, acredita.

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