Festival de Inverno reúne 80 mil participantes e lota Bonito r2g1n

O Festival de Inverno voltou a movimentar Bonito após dois anos sem o tradicional evento, por causa da pandemia da covid-19. Segundo a organização da 21ª edição, neste ano o evento reuniu 80 mil pessoas e lotou 100% da rede hoteleira, entre os dias 25 e 28 de agosto, que teve 100 atrações de 12 estados brasileiros.

No Palco das Águas se apresentaram o cantor sertanejo Daniel (SP), as musas Gaby Amarantos (PA) e Vanessa da Mata (MT) e a histórica banda de rock Ira! (SP). Já no palco do Centro de Múltiplo Uso (CMU), a animação ficou por conta do furioso trio instrumental Macaco Bong (MT), a cantora e compositora trans Majur (BA) – considerada a nova sensação da música brasileira – e o rapper e poeta Rincon Sapiência (SP), também conhecido como Manicongo.

Os artistas regionais também marcaram presença como o performer Júlio Ruschel, a slammer Alê Coelho e Bro MCs, de Dourados, o primeiro grupo de rap indígena do Brasil que vem se destacando no cenário nacional e vai se apresentar no Rock in Rio deste ano.

“Tanto no Festival de Bonito e, principalmente, no Rock in Rio, vamos levar o nome de Mato Grosso do Sul para muito além de nossa fronteira territoriais. É a voz dos povos originais do Brasil”, comentou a produtora do grupo, Fabi Fernandes.

Além das apresentações musicais, o público conferiu, na Praça da Liberdade, um desfile com modelos bonitenses que apresentou as coleções dos estilistas sul-mato-grossenses e, em seguida, foi organizado um Pop-up Store, em que as roupas da arela puderam ser adquiridas diretamente com os criadores das coleções.

Entre os estilistas criadores do estado, estavam: Anderson Bosh (Coleção Frida Lídia Kahlo), Fábio Mauricio/F.M. (Coleção Balneário Tropical), Fábio Castro/ Touché (Coleção Recortes Touché), Ateliê Nair Gavilan (Coleção Rios e Vazantes), Emília Leal (Coleção Arte Nativa), Eduardo Alves/Bocaiúva (Coleção Um Olhar Para o Cerrado), Fabi Rezek/Mi Corazón (Coleção Pantanal de Mi Corazón), Lidiane Lopes/Lidylo (Coleção Mulher da Fronteira), Luiz Gugliatto (Coleção Why Not By Gugliatto) e Lauren Cury (Coleção Estampe-se).

O empresário e produtor cultural mineiro Nilson Rodrigues, idealizou o festival em 2000 e destacou a importância do evento ter se tornado um dos maiores do Brasil, na fusão da cultura com o turismo sustentável e o meio ambiente.

“Um dos aspectos mais relevantes é o festival ter sido mantido, envolvendo a população de Bonito e trazendo para uma região que é exemplo de preservação a discussão de grandes temas culturais, compartilhas experiências em todas as áreas das artes, além, é claro proporcionar entretenimento às pessoas”, afirmou Rodrigues.

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Durante o Festival de Inverno também foi realizado o “II Fórum de Gestores e Dirigentes Públicos Municipais de Cultura de MS”, com o objetivo de discutir o Sistema Nacional de Cultura.