Família atende pedido de mulher e banda favorita toca lambadão em velório 1rmz
Joanice Soares morreu por complicações do diabetes e foi velada no dia do aniversário dela 4t2q5w
Um velório inusitado, com a presença de uma banda tocando lambadão. Foi assim a cerimônia de despedida de Joanice Soares, conhecida como Jô da Lixeira, realizada na última segunda-feira (30), na Capela Jardins, em Cuiabá. Coincidentemente, neste dia, Jô estaria completando 53 anos.
Jô morreu, no domingo (29), após cerca de três meses internada por complicações do diabetes. E, de acordo com o vocalista da banda Scort Som, que fez a homenagem durante o velório, este era um desejo antigo.
Um vídeo feito por familiares mostra o momento em que a banda cantou uma das músicas de lambadão mais conhecidas em Mato Grosso, “mamãe, eu tô voltando para casa” no velório viralizou nas redes sociais.
“Ela era minha amiga, e sempre me falava que quando morresse queria que a gente tocasse. Quando estava internada, ela mandou um recado pela enfermeira para reforçar o pedido”, contou Miguel Santana, vocalista da banda.
Leia mais n1u6n
-
Calçada cede e ‘engole’ empilhadeira em Primavera do Leste 3s6q4t
-
“O Velho e a sucuri”: Osmar Prado registra bastidores com parceira de cena 5e64n
-
“+Natureza” estreia sábado mostrando como MS e MT são lindos 4s3y5o
-
Pocha e Guille: veja como está a adaptação das novas moradoras do Santuário de Elefantes 4l2ys
Jô era muito conhecida no bairro onde morava, na capital, assim como seus pais. Há 15 anos ela realizava uma festa em devoção a São Sebastião. Uma promessa que herdou dos pais dela. Em todas as edições a banda Scort Som e o lambadão estavam presente.
“A banda Scort Som tem 32 anos, e a Jô nos acompanhou desde o início. Desde muito nova, ela sempre ia aos shows. Nós nos tornamos amigos. Ela era muito alegre, uma pessoa cheia de vida, brincalhona e sabia cantar todas as nossas músicas” lembrou Miguel.
Ela chegou a falar pessoalmente com Miguel sobre o desejo pós-morte e assim foi feito. Tanto os membros da banda, quanto a família, não hesitaram em satisfazer o desejo dela.
“Ela sempre dizia: não quero tristeza no meu velório, Miguel”, recordou ele.
