Exposição do mato-grossense Adir Sodré é exibida no Rio de Janeiro 2f3y63
Abertura da mostra ocorre nesta quarta-feira (20), com entrada gratuita. 5i2u2z
Uma exposição inédita de obras do artista mato-grossense Adir Sodré, que morreu em 2020, chega ao Paço Imperial, localizado na Praça Quinze de Novembro, no Rio de Janeiro, nesta quarta-feira, dia 20 de julho.

Intitulada Podre de Chique: uma retrospectiva extraordinária de Adir Sodré, tem entrada franca e fica em cartaz até 23 de outubro. A exposição conta com apoio da Prefeitura de Cuiabá, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, Esporte e Lazer.
A mostra reúne obras inéditas ao público, presentes em diversas coleções brasileiras que, desde cedo, reconheceram a importância do artista.
Os curadores são Guilherme Altmayer e Leno Veras. As obras estão mescladas em cinco proposições conceituais: Cuyaverá (Cuiabá), Tapa na cara pálida (horrores da branquitude), Ditos e malditos (imundos das artes), O pop não poupa ninguém (cultura de massas) e Manifestos paus, Brasil! (fabulações estético-eróticas).
Na exposição, que conta com apoio da Prefeitura de Cuiabá, há um retrato de Gilberto Chateaubriand, que colecionou a obra do pintor mato-grossense desde a década de 80, quando o artista despontou na exposição do Parque Lage, na Geração Oitenta.

E outro retrato de Pietro Maria Bardi, que o convidou para uma individual no MASP, quando o artista contava apenas 21 anos.
Biografia do artista plástico 4w312q
Adir Sodré nasceu, em 1962, em Rondonópolis, a 218 km de Cuiabá, mas ou quase toda a vida na capital.
Ao som de artistas como a berlinense Nina Hagen e a sul-mato-grossense Tetê Espíndola, Adir pintou, freneticamente, por mais de quarenta anos. Sua produção aborda temas relacionados à cultura regional e defesa ambiental e dos povos indígenas.
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Além de celebridades espetaculares, transformistas icônicas, milicos e cânones. Além, é claro, dos ímpetos desejantes de liberdade de gêneros e sexualidades; com Picassos e Matisses, Tarsilas e Divines, como pano de fundo para extravagantes ficções.
O artista expôs nos Museus de Arte Moderna de Paris, Nova Iorque, Rio e São Paulo. Está presente no acervo de grandes museus nacionais e internacionais. Faleceu em 2020, aos 58 anos.