Documentários premiados na Maual são exibidos no Cine Teatro Cuiabá 5r4016

Serão exibidos “Pinjawuli: o veneno me alcançou”, “Entrelaços”, “O marinheiro perdido na ilha de pedra” e “Itinerário de cicatrizes” 1o4t2h

Serão exibidos nesta terça-feira (3), a partir das 19h30, no Cine Teatro Cuiabá curtas mato-grossenses premiados na noite de domingo (1°) na 22ª Maual (Mostra de Audiovisual Universitário e Independente da América Latina). A entrada é gratuita.

Foto doc Cine teatro
À esquerda carde de divulgação do documentário “Pinjawuli: o veneno me alcançou”. À direita de “Entrelaços”. Foto: Montagem

As obras são: “Pinjawuli: o veneno me alcançou”, de Bih Kezo, “Entrelaços”, de Sophia Cardoso, “O marinheiro perdido na ilha de pedra”, de Lima Pereira e “Itinerário de cicatrizes”, de Glória Albuês.

O documentário de média duração que mostra histórias de habitantes de um bairro de Poconé com características de um quilombo urbano, “Areão”, de Felippy Damian também é uma das atrações desta terça-feira. A classificação indicativa de Areão é de 16 anos.

“Areão”, de Felippy Damian  4u2g3t

Em meio a um lugar com as características de um quilombo urbano, localizado na cidade de Poconé, habitantes do bairro “Areão” (Maria Lucia, Izo Pires, Angelo da Costa, Flávio Aparecido, Artur de Jesus Picardo, Benedito Zacarias da Silva e Lucindo Ramos) são acompanhados ao longo de um dia. 

O Porto Jofre, área reconhecidamente das mais belas do Pantanal, não é ível para essas pessoas. Os moradores do bairro Areão sentem-se abandonados pelo estado, criando os seus próprios modos de se relacionar e sobreviver em meio ao pantanal mato-grossense, talvez o único modo possível, em uma comunidade pautada na cooperação. 

“Areão” tem roteiro de Felippy Damian e Ângela Coradini, produção de Felippy Damian e Flávio Aparecido, direção de Fotografia de Marcus Aurélio Barros, som de Jonathan Cesar, montagem e finalização de Marcus Aurélio Barros. 

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O diretor de “Areão”, Felippy Damian, é natural de Cuiabá, onde reside. É graduado em comunicação social pela UFMT (Universidade Federal de Mato Grosso) e trabalha como servidor público. 

Já participou de diversas edições da Maual desde o período da graduação. Junto com o coletivo Miraluz Films produziu curtas-metragens entre 2012 e 2017. Em 2018 dirigiu alguns documentários para a TV Assembleia-MT. Além de “Areão”, recentemente realizou os curtas ficcionais “Pardal” e “Asa Delta” (em pós-produção), os curtas documentários “Se essa rua fosse Nunes” e “O Rosto do Mascarado”. 

Sinopse dos curtas de MT premiados na Maual 2023  5tps

“Pinjawuli: o veneno me alcançou”, de Bih Kezo (2023. 2’), está nos limites entre a ficção e o documentário. Baseado em um sonho do próprio diretor, Bih Kezo. Os povos Manoki e Mÿky sabem que os seres que compartilham o mundo com os humanos estão pedindo ajuda para nós, sobretudo os indígenas, que conhecemos a existência das Mju’u, as mães da terra. No filme, o avião persegue Bih por todas as partes da aldeia, assim como na realidade: as aeronaves que am veneno nas lavouras vizinhas sobrevoam constantemente a aldeia Paredão, em Brasnorte-MT. 

“Entrelaços” (2023. 4’), de Sophia Cardoso, é uma jornada poética e introspectiva por meio de memórias, metáforas visuais e elementos da natureza que refletem como um convite ao mergulho na poesia da vida, em busca de desvendar os mistérios, a beleza e a fugacidade dos nossos sentimentos. 

Em “O marinheiro perdido na ilha de pedra” (2023. 14’), de Lima Pereira, Jean se encanta por uma mulher que segura um isqueiro. Ao acender o cigarro, todos a sua volta desaparecem. Sons surgem na cabeça dele fazendo que perambule pela cidade. Em estado de delírio, encontra a mulher e parte em sua direção na medida que o som fica mais intenso. 

“Itinerário de Cicatrizes” (2022. 19’), de Glória Albuês, é um filme-ensaio sobre as marcas, os vestígios, as cicatrizes, impressas na flora, na fauna e na vida das pessoas que habitam as vastas planícies do Pantanal de Mato Grosso, ocasionadas pelo mais devastador incêndio de sua história, ocorrido em 2020. 

Serviço  d5o5v

  • O quê: Exibição do documentário “Areão”, de Felippy Damian e de quatro curtas mato-grossenses premiados na MAUAL 2023. 
  • Quando: Terça-feira, 03 de outubro, às 19h30 
  • Onde: Cine Teatro Cuiabá 
  • Quanto: Entrada gratuita. 
  • Mais informações: 65 2129-3848 (Cine Teatro Cuiabá) 

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