Cores do Cotidiano: fotógrafo de Cuiabá é destaque em exposição virtual 155l1w
A foto “Craques da terra” do fotógrafo Lisandro Castro, de Cuiabá, está entre as 27 fotografias documentais selecionadas para participar da exposição “Cores do Cotidiano”. A galeria virtual em 3D, realizada pelo FDF Brasil (Diretório Fotografia Documental de Família), reúne 23 fotógrafos de diferentes partes do Brasil e estará aberta para visualização até dia 24 de abril.

A mostra homenageia o fotógrafo brasileiro Walter Firmo, apresentando as cores do cotidiano por meio de imagens documentais de famílias de várias partes .
“Ele é um fotógrafo muito conhecido e trabalha muito com cores. Essa exposição busca justamente enaltecer as cores desses momentos de família e do cotidiano. É bem legal estar selecionado em uma galeria que tinha tanta gente concorrendo”, ressalta Lisandro.
A foto “Craques da terra” foi tirada em um campinho localizado na MT-251, na estrada de Chapada dos Guimarães. O trabalho foi selecionado pelo júri da exibição entre mais de 300 imagens enviadas. Segundo o fotógrafo, além de trazer a exuberância do pôr-do-sol cuiabano, ela ilustra um cena comum em vários cantos do país: o futebol, um esporte que, mesmo com pouca estrutura, une, distrai, dá alegria e é capaz de transformar realidades.
“Essa fotografia acaba unindo duas paixões, o futebol e a fotografia. Apesar de não ser exatamente uma fotografia de família, que é o principal foco do meu trabalho, a selecionaram pelas cores e também por ser uma cena de cotidiano. Esta foto representa o meu estilo de documentar a vida real, buscar o instante decisivo de um momento e valorizar a simplicidade da vida, coisas que busco no meu dia-dia de fotógrafo”, afirma.

Fotógrafo Lisandro Castro 2m574t
Lisandro Castro tem 36 anos e fotografa desde 2017 histórias de famílias, como partos, batizados e casamentos. Ele afirma que o foco dele é sempre o sentimento envolvido no momento.
“Eu foco na questão do que a família sente, do que a família vive, então eu tento fotografar os momentos mais reais, sem interferência na cena. Claro, eu dirijo ensaios, mas a fotografia documental, ela é um pouco mais voltada para o fotojornalismo, a gente aplica esses conceitos no ambiente familiar. Dependendo do momento é questão de ter sensibilidade para entender o que está acontecendo ali ou entender aquela história e contá-la com uma foto”, conclui Lisandro.
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