123 anos: conheça a história de Campo Grande pelos seus prédios 3e5v70
Nesta sexta-feira, 26 de agosto, é celebrado o aniversário de Campo Grande. São 123 anos de muita história, que pode ser conhecida também pelos seus prédios históricos.
Apaixonado que só por Campo Grande, o Primeira Página elaborou uma lista com construções que contam um pouquinho da trajetória da cidade ao longo das décadas.

Vem com a gente conhecer um pouquinho mais dos locais que aprendemos a irar!
Morada dos Baís 6g61i

Um clássico é um clássico, certo? O prédio amarelo de esquina, que está no imaginário de praticamente todos os campo-grandenses, foi um dos primeiros sobrados da avenida Afonso Pena.
Iluminada no Natal, palco de shows e residência da artista plástica transgressora Lídia Baís, o prédio foi construído em 1918. No local, inclusive há um museu sobre a família e, principalmente, Lídia.
De 2015 a 2021, o Sesc istrou o local, mas recentemente devolveu a gestão para a Prefeitura de Campo Grande. Como contrapartida, a Morada dos Baís recebeu uma nova pintura. Infelizmente, desde então, ela ainda não foi reaberta ao público para visitação.

Memorial da Cultura e Cidadania Apolônio de Carvalho 3j5e4f

A construção durou três anos, de 1973 a 1976. Inicialmente, o prédio foi usado para o Erpe (Edifício das Repartições Públicas Estaduais de Mato Grosso). Depois, tornou-se a primeira sede do Governo de Mato Grosso do Sul. Em 2006, foi a sede do poder Judiciário, como Antigo Fórum.
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Atualmente, o local é o Memorial da Cultura e da Cidadania onde está a sede da FCMS (Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul), do MIS (Museu da Imagem e Som) e do Museu de Arqueologia da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul). No local também ocorrem exposições de artistas regionais, apresentações culturais e reuniões do segmento.
Prédio Mello e Cáceres/Sesc Cultura eo4s

Conhecido como “prédio Mello e Cáceres”, em homenagem ao 4º Capitão General da Capitania de Mato Grosso, foi construído por arquitetos e engenheiros da antiga Companhia Construtora de Santos, em fevereiro de 1922. Vai celebrar 100 anos de história em setembro!
Em apenas nove meses, ficou pronto para abrigar a 9ª Região Militar. Em 1994, foi considerado Patrimônio Histórico Estadual.


No prédio funcionaram diversos órgãos:
- 1ª Circunscrição Militar, de 1923 a 1982
- Comando Geral da Polícia Militar do MS, de 1984 a 1994
- Colégio Militar de Campo Grande, de 1995 a 1996
- Seção de Inativos e Pensionistas, de 1996 até hoje
- 30ª Circunscrição do Serviço Militar, de 1997 a 2001 e 2006 a 2017
- Museu da Força Expedicionária Brasileira, de 2001 a 2017
Após um acordo de cooperação entre o Exército Brasileiro e o Sesc MS, firmado em 2016, o prédio ou a abrigar o Sesc Cultura, com diversas exposições de artes visuais, sala de cinema e de música; espaço voltado para cursos de pintura; modelagem de cerâmica; arte visuais para crianças; dança; e uma biblioteca com títulos nacionais e internacionais.
O local ainda serve de encontro para o Grupo de Convivência de Idosos do Sesc e suas atividades como coral, dança, leitura e memorização, assim como o projeto “Quadradinho da Amizade”, que costura artigos em tricô para ajudarem entidades.
Correio Central 213c58

O Correio Central existe desde 1934 entre as ruas Dom Aquino e Calógeras. A construção foi conduzida por Manuel Secco Thomé, e segue um conceito eclético e moderno para a época.

Em 2011, ele foi classificado pela FCMS com um dos “Bens de Especial Proteção Histórico e Cultural” e como “Bem ível de Tombamento”, ficando sob Regime de Especial Proteção Histórico-Cultural.

Atualmente, é a sede da Superintendência dos Correios em Mato Grosso do Sul. Também abriga a agência central dos Correios de Campo Grande e setores istrativos.
Edifício José Abrão 101m33

O antigo prédio destoa dos comércios atuais na rua 14 de Julho, esquina com a Marechal Rondon. Sua construção ocorreu entre 1939 e 1940, e foi o primeiro de três pavimentos e ainda mantém suas características originais.
Por muitos anos funcionou como “Hotel Americano”.

Atualmente, está ando por reformas e em breve será Patrimônio de Campo Grande. Segundo a Sectur, o processo de tombamento está na última fase e já foi encaminhado para a publicação da minuta final.

Edifício antigo destoa do comércio moderno. (Foto: Renata Fontoura)
Casa Glória 483j5w

O famoso letreiro fica sobre lojas e imóveis na rua 14 de Julho, após a Maracaju. O nome “Casa Glória” deve-se ao comércio da família Altounian que um dia vendeu sapatos e órios de viagens.
Nos seus tempos realmente “de glória”, entre 1965 até meados de 1992, foi o primeiro letreiro com luz neon em Campo Grande. Além de ter tido fachada e vitrine estudadas pela Academia de Belas Artes de São Paulo.
A loja foi fechada, mas o letreiro famoso jamais foi retirado do alto da 14 de Julho.
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Igreja São Benedito, da Tia Eva 1x46w

Apesar de não ser um prédio, a Igreja São Benedito é um símbolo importante da história de Campo Grande. Ela foi construída em 1919, para pagar uma promessa que Tia Eva fez ao santo.
A igreja foi erguida com a ajuda dos moradores da comunidade quilombola na época e é considerada o maior símbolo da memória da Tia Eva, uma mulher forte que sobreviveu a escravidão e uniu os seus em um território que seria conhecido anos depois como Campo Grande.
A igreja pequenininha, com duas torres inspiradas em igrejas antigas, guarda essa parte essencial da construção de Campo Grande e em breve deve receber uma revitalização.
A promessa é que a estrutura localizada na Rua Eva Maria de Jesus, 272, no bairro Seminário, seja revitalizada e além disso tenha ao redor uma bela praça com bancos, árvores e até mesmo uma roda de capoeira para as 100 famílias da região.