Rapaz que matou namorada em "brincadeira" no capô de carro vai a júri popular 5n5s35
A Justiça mandou a júri popular pelos crimes de homicídio culposo (quando não há a intenção de matar) e de dirigir embriagado, Rafael de Souza Carrelo. O jovem dirigia o carro com a namorada no capô quando perdeu a direção do veículo e arremessou Mariana Vitória Lima, de 19 anos, contra uma árvore. Mariana morreu […] 451339
A Justiça mandou a júri popular pelos crimes de homicídio culposo (quando não há a intenção de matar) e de dirigir embriagado, Rafael de Souza Carrelo. O jovem dirigia o carro com a namorada no capô quando perdeu a direção do veículo e arremessou Mariana Vitória Lima, de 19 anos, contra uma árvore. Mariana morreu na hora.
O episódio aconteceu na madrugada do dia 15 de maio, na Avenida Via Parque, em Campo Grande. À época dos fatos, Rafael definiu para a polícia como uma “brincadeira” entre ele e a namorada o fato dela andar no capô.

A decisão da Justiça de mandá-lo a júri popular ocorreu no último dia 1º de outubro, quando Rafael ou por audiência. Ele também teve a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) suspensa e foi solto. O rapaz estava em prisão domiciliar e agora só tem a obrigação de comparecer em juízo até o quinto dia útil de cada mês para informar as atividades.
A defesa de Rafael tem prazo para recorrer da sentença. O julgamento ainda não foi marcado.
“Brincadeira” 6q2p5j
Mariana foi arremessada do capô do próprio carro, um Totoya Etios, no momento que era dirigido por Rafael, e morreu no local, na avenida Via Parque. O casal tinha ido a uma festa, voltado para casa de Uber, mas decidiu pegar o automóvel para ir até uma lanchonete.
Rafael perdeu o controle da direção ao fazer uma curva, quando já voltavam para casa depois de terem se deparado com o local fechado. O carro subiu no meio-fio, bateu em uma árvore, ponto onde Mariana caiu, e depois parou em um poste. Segundo a perícia, o veículo estava a 95km/h e a alta velocidade foi determinante para o acidente.
Depois do depoimento de Rafael e análise das imagens, o crime que antes estava tipificado como feminicídio, recebeu outro parecer da juíza Eucélia Moreira Cassal, que entendeu que houve homicídio culposo na direção de veículo. Diante disso, a juíza não converteu o flagrante em prisão preventiva e determinou que o suspeito ficasse em casa, com monitoramento eletrônico, só saindo com autorização judicial.
Diversas câmeras de segurança registraram imagens do veículo do casal com uma pessoa no capô. Há vídeos que mostram o momento em que Mariana é arremessada do veículo.