Proibição de comer marmita em restaurante universitário revolta alunos da UFMS q175t
Uma folha de sulfite colada em um dos vidros do restaurante da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) contendo a frase “proibido comer marmita” está gerando mais uma polêmica no campus da instituição. Contudo, essa não é a primeira vez que o refeitório, conhecido como RU, restaurante universitário, é alvo de reclamações dos estudantes.

O motivo do descontentamento ocorreu, inicialmente, por conta do preço cobrado pelos pratos. Atualmente, os valores são os seguintes:
- R$ 3 para alunos graduados em situação de vulnerabilidade econômica e que tenha preenchido o CadÚnico do Governo Federal;
- R$ 10 para alunos de pós-graduação;
- R$ 15 para os demais alunos e frequentadores, incluindo funcionários;
O RU tem capacidade para servir 3,5 mil refeições por período, tanto almoço quanto janta. O local foi reaberto no dia 4 de abril. E agora, proíbe as pessoas levar marmitas para comer dentro do ambiente. A decisão manifestada através do recado anexado no restaurante está gerando revolta entre estudantes da UFMS.

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“Primeiro aumentaram o preço pra R$ 15, que é absurdo pra RU, não am nem cartão de crédito, não deixam alunos vender alimentos, porque tinha uns que vendiam salgados, e agora não deixar os alunos que levam marmita comer no próprio refeitório? É sacanagem”, alega Allan Nakashima, acadêmico de Ciências Contábeis.
Isabella Leon, outra aluna do campus, também não concorda com a proibição e ainda reclama sobre qualidade da comida servida no RU.
“No meu bloco não tem lugar para almoçar. A opção seria o RU, e agora não está podendo. Alguns dias que eu tenho aula até mais tarde sim [almoço], mas o perrengue é mais pela qualidade da comida, porque pelo valor deveria ser melhor”, declara.
O que diz a UFMS 72517
A direção da UFMS informou à reportagem que, como o restaurante é terceirizado, não vai se manifestar sobre o assunto. “A licitação compreende a concessão de todo o espaço do RU, cozinha, equipamento e refeitório para que a empresa forneça à comunidade universitária”, finalizaram.