Professores que entraram em greve em MS aguardam decisão das autoridades 1085q
Após a greve dos professores das escolas municipais da reserva indígena de Dourados, a 201 km de Campo Grande, nesta segunda-feira (28), na MS-156, os profissionais foram até a Prefeitura para discutir a proposta de reajuste de 18,8% ao longo do ano, assim como, 7,5%, em 2022, e outros 7,5%, em 2024.
LEIA MAIS:
- Nova chance: mulheres vítimas de violência vão receber diplomas por corte e costura
- Reviva Campo Grande: 1ª fase das obras fica pronta no centro da capital
Além disso, há também um Projeto de Lei que deve ser enviado à Câmara para chegar ao valor de R$ 3.846 para jornada de 20h semanais. Ainda nesta segunda, o sindicato dos servidores públicos municipais de Dourados aceitou a proposta de reajuste de 10,39%, sendo: 8% a partir de abril e 2,39% até dezembro. Isso também inclui os professores.
Contudo, o sindicato específico dos professores quer a diferença para completar o piso mínimo e chegar a 33,24% de reajuste. Em nota, o município afirma que aguarda o fim da reunião para se manifestar. Enquanto as negociações seguem indefinidas, cerca de 30 mil alunos das 45 escolas e 39 creches estão sem aula.
Ladário 1q2jz
Já em Ladário, a 407 km de Campo Grande, a greve dos professores já dura dois dias. Uma parcela da categoria é contrária ao plano de cargos, carreiras e remuneração que foi enviado pela Prefeitura à Câmara de Vereadores. Em nota, o município informou que considera ilegal o movimento dos professores.
No mesmo comunicado, alegaram que a média do reajuste aos trabalhadores municipais foi de 22%, e que garantiram ganhos entre R$ 300 e R$ 800. Ainda no texto, reforçam que foi enviado aos vereadores adequações orçamentárias.
O movimento é parcial, ou seja, nem todos os professores aderiram. As instituições com aulas paralisadas são: Escola M. 17 de Março, João Batista, Francisco Mendes Sampaio, Nelson Mangabeira, Marquês de Tamandaré. Além disso, a mobilização impactou as creches Mariano da Silva, Pe. Ernesto Sassida, Heloísa Hurt e Rosa Pedrossian.
Na terça-feira (29), os professores vão definir o plano para a reposição de aulas. Já na quarta (30), deve acontecer uma assembleia para definir se a greve continua ou não.
