Professores bolivianos fecham fronteira com o Brasil e prometem 24h de protestos 68152z
Profissionais da educação lutam por melhores condições de trabalho, com estrutura e salários mais altos 713f26
A fronteira entre Brasil e Bolívia amanheceu fechada para veículos, nesta sexta-feira (18). Desta vez, são professores que bloqueiam a linha internacional, em manifestação que visa reivindicar melhores condições de trabalho e também salários mais altos. Somente pessoas a pé conseguem transitar entre os dois países.

De acordo com o líder do grupo, na cidade de Porto Quijarro, o bloqueio começou à meia-noite e deve durar 24 horas. O grupo usa cartazes e também palavras de ordem para chamar atenção das autoridades bolivianas.
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Antes mesmo das 6h, uma fila com aproximadamente 20 caminhões de gás e combustíveis formavam uma fila do lado brasileiro, em Corumbá, a 413 km de Campo Grande.
Exigências 1h1m50
Entre as reclamações, os professores afirmam trabalhar até 120 horas por mês, recebendo apenas entre 90 e 100 horas. As escolas, segundo os profissionais da educação, também não oferecem estrutura básica para o ensino dos alunos.
Apesar da manifestação de hoje, protestos acontecem em cidades da Bolívia desde a última quarta-feira (16).

Está é a segunda vez, só este mês, que a fronteira entre Brasil e Bolívia é fechada por manifestantes contrários ao governo do país vizinho. O local é frequentemente escolhido, porque boa parte das exportações bolivianas am pela Linha Internacional. Com isso, os protestantes conseguem impedir a agem de cargas, uma forma de impactar a economia do país.