Pai solteiro adota bebê em MT após 5 anos de espera 6g154s
O servidor público Wellington Corrêa, de 46 anos, conseguiu a guarda provisória de um bebê de 3 meses, após ar 4 anos na fila de espera para adoção, em Cuiabá.
A guarda de 6 meses foi concedida no 16 deste mês.
Depois, ele também conseguiu a licença-paternidade. A ideia é ficar mais próximo da filha durante esse período.
Antes de ser “pai solteiro”, ele morava sozinho.

Essa foi a primeira licença-paternidade concedida a um servidor solteiro adotante.
A Constituição Federal diz que a licença-paternidade é um direto garantido.
“Chegou o tempo” 6to4o
O STF diz que o prazo de licença ao pai que adota não pode ser inferior ao da licença à gestante.

Segundo Wellington, tudo aconteceu muito rápido após a decisão da Justiça.
Para conseguir lidar com os primeiros cuidados com a bebê, ele pediu a ajuda de amigos e familiares.
Segundo ele, as noites são tranquilas e os dias têm sido cheios de trabalho.
Wellington conta que sempre teve em mente que um dia adotaria uma criança. Foram anos de preparação e espera até conseguir encontrar a filha.
“Isso sempre foi muito formado na minha cabeça desde meus 20 anos”.
Ele explica que na época não tinha maturidade.
“Entendi que não tinha maturidade, estrutura física e financeira para isso, mas fui amadurecendo a ideia e me preparando para entrar com o processo de adoção e finalmente esse tempo chegou”, contou.

Pai espera 5 anos 1e4956
Ao se sentir pronto, há cerca de 5 anos, o servidor entrou no site do TJ e enviou a documentação para o processo de habilitação.
Depois, iniciou o curso de preparação por meio da Associação Mato-grossense de Pesquisa e Apoio à Adoção (Ampara), que ensina sobre adoção, criação, entre outras coisas necessárias para o bem estar dos pais e da criança.
Wellington ficou habilitado na lista nacional, estadual e municipal.
A partir daí, começou a ser acompanhado por uma psicóloga até receber a notícia de que havia uma bebê disponível para a adoção.
Já em julho deste ano foi dado início ao processo de aproximação e, dois meses depois, saiu a guarda provisória.
Segundo o servidor, agora serão seis meses de convivência e, no fim desse processo, ele deverá ajuizar a ação para conseguir a guarda definitiva.