Obras para internacionalização do Aeroporto Marechal Rondon serão concluídas em 2023 1x35c

O início dos jogos da Copa Sul-Americana expôs um problema antigo de Mato Grosso: a necessidade de que o Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, possa ter pousos e decolagens de voos internacionais.

Aeroporto Internacional Marechal Rondon (Foto: Secom)
Aeroporto Internacional Marechal Rondon (Foto: Secom)

Na tentativa de permitir a internacionalização do aeroporto, o Governo do Estado age em duas frentes. A primeira, é pedindo a órgãos federais a permissão temporária, até o dia 1º de outubro, para assim poder receber delegações que jogarão na Arena Pantanal contra o Cuiabá Esporte Clube na Sul-Americana.

A segunda ação é a articulação para que a concessionária responsável pelo aeroporto, a Centro-Oeste Airports realize as reformas necessárias para que o local e a ser considerado um aeroporto internacional, e não apenas para carga e descarga internacionais, como é atualmente.

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Em nota, a Centro-Oeste Airports informou que o projeto para modernização e ampliação já está concluído e a empresa responsável pela sua execução já foi contratada. O início das obras está marcado ainda para 2022 com previsão de conclusão em 2023. O investimento será de R$ 350 milhões, e vai adequar o aeroporto aos padrões internacionais.

Contudo, o próximo jogo da Copa Sul-Americana será em 2 de maio na Arena Pantanal, e até o momento a internacionalização temporária não foi concedida. Essa situação coloca em risco a realização do jogo e pode prejudicar o Cuiabá na competição, uma vez que se a delegação adversária não conseguir chegar no local de partida, o time cuiabano pode perder por W.O.

Criança a mal em aeroporto
Aeroporto recebe voos domésticos e apenas cargas e descargas internacionais (Foto: Secom)

Segundo o secretário-chefe da Casa Civil, Rogério Gallo, depender de uma autorização temporária sempre que o aeroporto precisar receber voos internacionais é arriscado. Além disso, ele explica que os órgãos federais só podem liberar se o aeroporto ar pela readequação.

“O Governo do Estado está fazendo o seu papel, porque é estratégico para Mato Grosso. Um estado que exporta quase R$ 100 bilhões todos os anos, não faz sentido não ter um aeroporto internacional. Nós dependemos algumas vezes de Corumbá ou de Campo Grande. Então, o Governo do Estado está exigindo da concessionária, que assumiu o aeroporto há dois anos, que faça os investimentos e que consequente ele seja reconhecido como internacional”, disse Gallo.

Enquanto as obras não são concluídas, o pedido para internacionalização temporária foi enviado à Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), Polícia Federal, Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), Receita Federal e Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. O documento foi assinado pelo secretário-chefe da Casa Civil, Rogério Gallo, em 13 de abril, mas ainda não obteve respostas.

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