No Jardim Bonança, força da água derrubou muro e levou até piscina 142j5a
Diversos vídeos foram gravados por quem a pelo bairro e mostram a mesma coisa: ruas completamente cobertas pela água; córrego e asfalto transformados em uma coisa só d6n2v
Enquanto lutava contra a água que invadia a casa, Alessandra Ilhas de Souza, de 43 anos, viu o muro que dividia o quintal e a área de mata que cerca um dos córregos de Campo Grande desabar. O susto vivido na manhã desta quarta-feira (4), foi ainda pior quando a moradora percebeu que a piscina colocada no quintal foi levada pela enxurrada, que por muito pouco também não carregou um dos cachorros da família.
O relato da moradora é carregado de cenas inimagináveis. Ao Primeira Página a mulher contou que ali, as enchentes em dias de chuva forte são comuns, mas de longe, essa foi a mais assustadora.
Vídeos gravados pela família dão dimensão do desespero. Dentro da casa, água por todos os cômodos. No quintal, um verdadeiro rio se formou. Isso, explica Alessandra, porque a rua em que ela mora, a Litorânea, não tem “boca de lobo”, mas ainda assim, recebe toda a enxorada que vem da Avenida do Rosário. Sem ter para onde escorrer, a água invade os terrenos.
Nesta quarta-feira, a água entrou no quintal de Alessandra, mas a força era tanta, que a correnteza arrebentou o muro dos fundos da residência, que fica de costa para o córrego. “Juntou a água do meu quintal com a do córrego e virou uma coisa só. Virou um rio mesmo”.
Com isso, tudo que estava no quintal foi arrastado pela enxurrada, incluindo a piscina de fibra. “Ela ficava só encostada no muro, não o que caiu, em outro. Quando o quintal começou a alagar, ela ficou boiando”, lembrou a moradora.

A piscina “andou” cerca de quadro quadras, até parar entre duas árvores. Só depois disso a família conseguiu recuperá-la. Mas o susto mesmo, foi quando um dos cachorros começou a “rodar” na água. “Meu filho de 19 anos pulou na correnteza e conseguiu tirar ele, puxando pelo pescoço, até trazer para gente”, lembrou.
Segundo Alessandra, os prejuízos ainda são incalculáveis. Sem muro, ela teme pela segurança, além disso, o alagamento ainda deixou tudo molhado: roupas das duas netas, de 6 e 4 anos, que vivem com ela, sofá, colhão. “Tá tudo molhado, as roupas de frio, o sofá, a geladeira. Graças a Deus tenho minha mãe próxima de mim, porque perdi mantimentos. As crianças também não pararam de falar que o muro caiu, que a casa tava alagada, elas ficam impressionadas”.
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O cenário na região encaixava com o narrado pela moradora. Diversos vídeos foram gravados por quem a pelo bairro e mostram a mesma coisa: ruas completamente cobertas pela água, córrego e asfalto transformados em uma coisa só. Muito motorista que faz o trajeto precisou ter coragem para encarrar a enxurrada. Alguns não tiveram sorte e ficaram no meio do “rio de lama” na Avenida Prefeito Lúdio Martins Coelho.
Veja os vídeos: