Missa de abertura da Campanha da Fraternidade 2022 reúne centenas em CG k6y18

Centenas de fiéis de Campo Grande participaram da missa de abertura da Campanha da Fraternidade 2022, neste domingo (6), no ginásio poliesportivo Dom Bosco. A celebração foi presidida pelo arcebispo da capital sul-mato-grossense, Dom Dimas Lara Barbosa.

O tema da Campanha da Fraternidade 2022 é “Fraternidade e Educação” e o lema bíblico “Fala com sabedoria, ensina com amor”, extraído do livro de Provérbios.

A proposta, este ano, é refletir sobre os fundamentos do ato de educar na perspectiva católico-cristã, chamando a atenção para questões como a formação humana do aluno, a participação dos pais no acompanhamento escolar e o reconhecimento do trabalho dos professores.

Segundo a arquidiocese de Campo Grande, como gesto concreto da campanha, deverá ser realizada uma reunião com representantes dos diversos segmentos da sociedade para debater futuros projetos e atividades que possam contribuir para melhorar a educação na capital de Mato Grosso do Sul.

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Segundo a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), essa é a terceira vez que a temática da educação será abordada na Campanha da Fraternidade. As anteriores foram em 1982 e 1998.

De acordo com a introdução do texto-base, foi “a realidade de nossos dias que fez com que o tema educação recebesse destaque, um tempo marcado pela pandemia da covid-19 e por diversos conflitos, distanciamentos e polarizações”.

Mais do que abordar outro aspecto específico da problemática educacional, vai refletir sobre os fundamentos do ato de educar na perspectiva católico-cristã, segundo a CNBB.

Nessa perspectiva, a educação é compreendida não apenas com um ato escolar, com transmissão de conteúdo ou preparação técnica para o mundo do trabalho, mas de um processo que envolve uma “comunidade” ampliada que inclui todos os atores (família, Igreja, Estado e sociedade).

A Campanha da Fraternidade 2022 é impulsionada pelo Pacto Educativo Global, convocado pelo Papa Francisco. Na carta convocação ao Pacto, o Santo Padre apresenta elementos constitutivos de uma educação humanizada que contribua na formação de pessoas abertas, integradas e interligadas, que também sejam capazes de cuidar da casa comum já que a “educação será ineficaz e os seus esforços estéreis se não se preocupar também em difundir um novo modelo relativo ao ser humano, à vida, à sociedade e à relação com a natureza”, conforme explicitado na Encíclica Laudato Si.