Manifestantes protestam contra PL do aborto no centro de Campo Grande 105h2
Em ato, manifestantes pediram que projeto de lei seja retirado de pauta na Câmara dos Deputados 5e531v
Com cartazes em mãos, manifestantes protestaram contra o PL (Projeto de Lei) que pune vítimas de estupro que abortarem após a 22ª semana de gestação, com pena de até 20 anos de prisão.

A concentração do protesto ocorreu no cruzamento da avenida Afonso Pena com a rua 14 de Julho.
Os manifestantes gritavam palavras de ordem e frases de efeito. Nas camisetas e cartazes, dizeres como: criança não é mãe e roubaram nossa infância. O PL ainda tem que ser votado pelo Plenário da Câmara.
O deputado federal Luiz Ovando (PP) está entre os autores do projeto.
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“O Congresso está mais preocupado em penalizar essa criança, essa jovem, essa mulher que foi vítima de um estupro do que dá apoio”.
Camila Pereira Costa, organizadora do evento.
Atualmente, o aborto legal é permitido em qualquer período da gestação em casos de estupro, feto anencéfalo ou risco a vida da gestante. Para a professora Rebeca Borges, uma das participante do ato, a lei deve permanecer como está.
“É um projeto que não foi pensado, é um projeto feito de última hora que não conversou com as entidades, com a rede de saúde, com os movimentos sociais. Então nós queremos que esse projeto seja retirado de pauta, não seja votado na Câmara”.
Rebeca Borges, professora.
Teresa Cristina Ferreira é terapeuta integrativa e opina que o projeto é um retrocesso.
“É inissível que uma mulher que tenha sido vítima de um crime de tamanha responsabilidade, que é o estupro, ainda seja responsabilizada”.
Teresa Cristina Ferreira, terapeuta integrativa.
