Júri de "Tribunal do Crime" é adiado por falha em comunicação t6j22
Um e-mail não enviado terminou por adiar um júri do “Tribunal do Crime”. Marcado para esta quarta-feira (13), o julgamento foi adiado para 2022. Os três réus que iriam ser julgados não chegaram à 2ª Vara do Tribunal do Júri. Depois que o tribunal abriu as portas, às 8h da manhã, é que foi notado […] 6v255y
Um e-mail não enviado terminou por adiar um júri do “Tribunal do Crime”. Marcado para esta quarta-feira (13), o julgamento foi adiado para 2022. Os três réus que iriam ser julgados não chegaram à 2ª Vara do Tribunal do Júri.
Depois que o tribunal abriu as portas, às 8h da manhã, é que foi notado que os acusados, Rafael Aquino de Queiroz, Adson Vítor da Silva Farias e Eliezer Nunes Romero, não foram escoltados até o fórum.
Em contato com a Agepen (Agência Estadual de istração do Sistema Penitenciário), o tribunal ouviu a justificativa de que o e-mail com a ordem de escolta não chegou, apesar de haver o comprovante dentro dos autos do processo.
Depois de consultar a defesa dos réus, o juiz Aluizio Pereira dos Santos decidiu pelo adiamento do júri para a primeira quinzena de fevereiro de 2022.

Tribunal do Crime 2p204j
Rafael, Adson e Eliezer vão a julgamento popular por terem executado, em dezembro de 2019, Sandro Lucas de Oliveira, conhecido como “Alemãozinho”, de 24 anos. Conforme denúncia, ele foi vítima do “tribunal do crime”, como são chamados os justiçamentos ordenados por facções criminosas.
Foram sete envolvidos, um deles um adolescente, que foi capturado e colocado em regime de internação. Outro participante, segundo o relato policial, morreu em meio ao trabalho investigatório. Ele não foi identificado.
Os outros cinco integrantes foram presos entre junho e julho do ano ado.
Todos os réus estão presos aguardando julgamento por homicídio qualificado.
LEIA MAIS
- Preso por chefiar “tribunal do crime”, “Corumbazinho” fica em silêncio
- Casal é preso por participar de “tribunal do crime” e desovar vítima em terreno
- “Tribunal do crime”: Justiça muda lugar de júri de 10 réus por morte
Execução 2u4g3u
Sandro Lucas, a vítima, estava jurado de morte depois de ter espalhado ser integrante de uma facção rival ao grupo que pertence os acusados. Ele também chegou a oferecer droga de “qualidade mais apurada”.
Em dezembro de 2019, Sandro foi sequestrado pelo grupo no Bairro Nova Campo Grande, em Campo Grande e levado para um barraco na Vila Popular.