Hospital nega ligação da morte de jovem com inflamação de piercing 4e654l
Jovem foi encaminhada para hospital no dia 15 de junho, ou por cirurgia e ficou internada até 9 de julho. 3tz8
O Hospital da Vida, em Dourados, município na região sul de Mato Grosso do Sul, não confirmou que a inflação do cérebro que provocou a morte de Andressa de Souza, 20 anos, no sábado (9), tenha iniciado com um piercing na boca um mês antes.
“Não é possível afirmar que a evolução do quadro clínico da paciente até seu óbito tenha
referência com a colocação do piercing”, informou em nota o diretor técnico médico do hospital, Adriano de Souza Santos.

Segundo a nota, após a jovem ser encaminhada de Itaporã – município a 17,2 km de Dourados -, no dia 15 de junho, com histórico de crise convulsiva e suspeita de comprometimento neurológico grave, ela foi atendida pelas equipes de neurocirurgia e infectologia em ambiente de UTI (Unidade de Terapia Intensiva).
“Foi abordada cirurgicamente para drenagem de abcesso cerebral, sendo mantida sob cuidados intensivos, evoluindo desfavoravelmente até a data do óbito (09/07/22) com diagnóstico de choque séptico e encefalite”, diz a nota.
A encefalite é uma inflamação do cérebro provocada por algo infeccioso, normalmente um vírus. Já choque séptico é o resultado de uma infecção que se alastra pelo corpo, rapidamente, afetando vários órgãos e podendo levar à morte.
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Para a mãe da vítima, Maria Aparecida da Silva, de 47 anos, a inflação que se espalhou pelo organismo da filha foi provocado pelo piercing na boca que a jovem pagou R$ 60,00. Porém, ela não sabe indicar o onde foi feito o serviço.