Greve é suspensa, mas fronteira Brasil e Bolívia continua fechada 6q156u
Manifestantes bolivianos suspenderam, na tarde deste sábado (26), a greve que pressionava o governo boliviano para a realização do censo populacional. Entretanto, a fronteira entre Brasil e Bolívia, bloqueada em forma de protesto, continua fechada, a princípio.
A greve durou 36 dias, e neste sábado completou o quarto intervalo.
Segundo os manifestantes, a liberação para caminhões depende de novas negociações. A justificativa para manter fechada é para pedir a libertação de três homens presos suspeitos da morte que teve no início do protesto.
Imagens da reportagem do Primeira Página mostram máquinas fazendo a limpeza de montes de areia que estavam acumulados pouco a frente da linha internacional.
Na manhã deste sábado, houve uma reunião para tentar liberar o o de caminhões, mas não conseguiram chegar a um acordo.
Os manifestantes brasileiros pediram que a fronteira, assim como a rodovia bioceânica do país vizinho fossem liberadas, entretanto os manifestantes bolivianos, disseram que não conseguem garantir a liberação total, apenas a liberação da fronteira em horários específicos, durante o dia.
Segundo a imprensa boliviana, o presidente do comitê cívico de Santa Cruz De La Sierra, Rómulo Calvo, disse que a relação do município com o Estado deve deixar de ser “tóxica”, e que na próxima semana a relação de ambos será revisada.

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Manifestações na Bolívia ocorrem por causa da suspensão do Censo Demográfico, que foi adiado para 2024. Os manifestantes querem que ele seja realizado no ano que vem.
A câmara da Bolívia aprovou a chamada “Lei do Censo” que faz com que os estados em a receber recursos a partir de setembro de 2024, já atualizado com o censo e que as próximas eleições também sejam baseadas na nova pesquisa, mas a lei ainda precisa ar pelo senado e seguir vários trâmites, o que levará tempo.