Excursão em cachoeira que resultou em morte de aluno tinha mais pessoas que o permitido 3wv4o
O delegado da Polícia Civil Alexandre da Silva Nazareth afirma que havia, pelo menos, seis alunos a mais do que o permitido na cachoeira da Prainha, no Parque Nacional de Chapada dos Guimarães (MT), onde Daniel Hiarle Arruda de Oliveira, de 14 anos, morreu afogado no último dia 6, durante uma excursão escolar. No local […] 1j4c5c
O delegado da Polícia Civil Alexandre da Silva Nazareth afirma que havia, pelo menos, seis alunos a mais do que o permitido na cachoeira da Prainha, no Parque Nacional de Chapada dos Guimarães (MT), onde Daniel Hiarle Arruda de Oliveira, de 14 anos, morreu afogado no último dia 6, durante uma excursão escolar.
No local há uma placa mostrando o limite permitido, que é de 24 pessoas, mas no dia do eio tinham ao menos 30 alunos na cachoeira ao mesmo tempo, segundo a Polícia Civil.
O delegado afirma que ainda não sabe o que realmente aconteceu, mas relatou que os professores declararam em depoimento que os alunos brincavam de pular em determinado local da cachoeira e pode ter havido uma queda acidental na água.

Os alunos, entre 14 e 15 anos, da Escola Estadual Professor Welson Mesquita de Oliveira, em Cuiabá, foram com autorização dos pais participar da excursão em Chapada dos Guimarães. Depois da tragédia, a trilha do Circuito das Cachoeiras ficou fechada um dia e reabriu para turistas e excursões, ainda sem exigência de acompanhamento de guia.
O ICMBio (Instituto Chico Mendes), que é gestor do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães, informou que a área tem uma estruturação adequada, com sinalização e indicações de o e que, por isso, a visitação autoguiada é permitida em algumas dessas trilhas na unidade de conservação. Além disso, cada visitante recebe orientações e assina um termo de risco logo na entrada da unidade.
A polícia tem 30 dias para concluir o caso.
Morte em cachoeira 2d3i4h
Daniel foi com um grupo de 72 alunos da Escola Estadual Professor Welcio Mesquita de Oliveira, no Bairro Pascoal Ramos, em Cuiabá, para uma aula de campo em Chapada dos Guimarães no dia 6 de dezembro.
Ao final do dia, quando o grupo estava no ônibus para retornar à Capital, foi percebida a ausência de três estudantes. Professores e monitores que acompanhavam os alunos chamaram o Corpo de Bombeiros, que começou a fazer buscas pela região.
Dois desses alunos foram encontrados, mas os bombeiros continuaram procurando Daniel, na Cachoeira da Prainha, último lugar onde os professores o viram. O corpo dele foi encontrado a 3 metros de profundidade.

A perícia removeu o corpo e encaminhou ao IML (Instituto Médico Legal) para a realização de necropsia. O exame apontou asfixia mecânica por afogamento como causa da morte.
O corpo de Daniel foi sepultado na quarta-feira (8).
As aulas na escola estadual onde Daniel estudava foram suspensas e foram retomadas no dia 9, segundo a Seduc-MT (Secretaria Estadual de Educação).