Eliza Samudio: modelo desaparecida completaria 37 anos 1y2mb
Mãe de jovem detalhou memórias e recordações da filha 642y5w
Eliza Samudio, desaparecida desde 2010, completaria 37 anos nesta terça-feira (22). A mãe, Sônia Moura, residente em Campo Grande, revelou memórias da infância e adolescência da modelo. O maior desejo? Tê-la por perto para acompanhar o crescimento do filho, Bruninho.
“A Eliza nasceu em uma sexta-feira, em um dia chuvoso como hoje, às 6h45. Era um bebê que aprendia as coisas muito cedo, com nove meses começou a andar”, lembra Sônia.
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O neto, segundo a avó, herdou os olhos da mãe. “Quando eu olho nos olhos do meu neto, o brilho que eu vejo, a vontade que ele tem de viver é a mesma que a Eliza. A Eliza vivia intensamente. Ela amava viver”, declarou Sônia.
Eliza nasceu em 22 de fevereiro de 1985, quando Sônia estava quase completando 20 anos. Na data de aniversário, a mãe, durante entrevista ao g1ms, deixa claro o luto de 12 anos que guarda no peito, assim como todas as memórias da filha.
“A Eliza sempre foi uma criança muito dócil e tranquila com todo mundo”, comenta, ao recordar de Eliza Ela pequena, mas sempre esperta e ativa. A avó até compara com Bruninho.
“Com 10 meses começou andar, mas já queria sair correndo (…) Saudade da risada e da voz dela. O que mais me entristece é que o sonho dela, que era a maternidade, foi tirado tão cedo”, revelou a mãe.

Sônia ainda lembrou de quando escapou de um ciclo de violência permanente após o divórcio. Neste período, ela deixou a cidade onde Eliza nasceu, Foz do Iguaçu (PR), para recomeçar a vida na capital de MS.
“Eu preferi mudar de estado quando ela ainda morava lá”, afirma. Durante as viagens ao Paraná, as visitas eram em segredo. “Eu via a minha filha às escondidas [do pai de Eliza], ela ia para a casa do meu irmão”, recorda.
Já sobre a adolescência da modelo, os pensamentos se dividiam entre o sonho de seguir na arela ou habilidade esportiva.
“Ela jogava na escola como goleira, era mais por brincadeira, mas ela gostava muito de jogar. Se ela tivesse seguido a carreira, poderia estar na seleção brasileira, porque talento ela tinha, mas ela preferiu seguir por outro caminho, decidiu ser modelo”, conta.

Aos 20 anos, Eliza embarcava sozinha para São Paulo, disposta a conquistar por conta própria o sonho de se tornar modelo. Contudo, cinco anos depois, meses após se tornar mãe, a filha nunca mais foi vista novamente.
Depois de 12 anos, Sônia relata que a dor é a mesma e que “só conhece quem a ou está ando”. “É triste… É um vazio muito grande. Ela poderia estar aqui hoje com o filho”, lamentou.
“Eu tenho que aprender a lidar com isso, mas essas datas de aniversário, final de ano, dia das mães, quando se aproxima a data que ela foi assassinada, são datas que eu preferiria ar batido, se eu pudesse pular esse dia e acordar no outro, eu faria”, finalizou.
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