Decreto de situação de emergência é descartado pela Prefeitura 2w163g
O decreto de emergência facilita a obtenção de recursos federais e permite contratações emergenciais, mas situação da Capital não atende os critérios uf6g
A prefeitura de Campo Grande descartou a possibilidade de decretar situação de emergência em função do temporal que atingiu a cidade na quarta-feira (4). Este tipo de ato permite ao Executivo receber recursos federais ou fazer contratações sem a necessidade de licitação, mas exige uma série de critérios e essas chuvas recentes não se enquadram.

O secretário municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos, Rudi Fiorese, adiantou, no início da tarde desta quinta-feira (5), que a publicação do decreto estava sendo estudada pelo setor jurídico do gabinete da Prefeitura.
Em nota, a assessoria de imprensa da Secretaria de Obras informou que “as ocorrências provocadas pela chuva em Campo Grande na tarde de ontem, não configuram um pedido de Situação de Emergência. É um trâmite burocrático que requer vários critérios”, informaram.
Os estragos 2z4x2x
Em apenas 24 horas choveu pelo menos 120 mm em Campo Grande. O número é metade do esperado para todo o mês de janeiro, de acordo com meteorologistas.O temporal fez com que córregos transbordassem, ruas e casas ficassem alagadas e diversos estragos foram registrados, em diferentes bairros da capital.
O trecho da rotatória da avenida Rachid Neder com a Ernesto Geisel, no centro, ficou inundado e um “tsunami” ocorreu no bairro “Água Limpa Park” , arrastar de tudo, até geladeira.
Nas proximidades do Parque dos Poderes, o lago do Parque das Nações Indígenas transbordou, assim como o canal de água ao lado. Com isso, pistas de ruas e avenidas, na região, ficaram alagadas.
Uma das barragens de um dos principais pontos turísticos da cidade, o Lago do Amor, cedeu com o grande volume d’água. Uma cratera foi aberta às margens da avenida que a em frente ao local e as duas pistas da via ficaram alagadas.