Cuiabá está entre as cidades com melhor saneamento e VG entre as piores do país 3q1w13
Levantamento mostra investimentos feitos pelas cidades no setor 1g4t2q
No Dia Mundial da Água, celebrado nesta terça-feira (22), foi divulgado o Ranking do Saneamento 2022, publicado pelo Instituto Trata Brasil. O levantamento compila dados do Snis (Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento), referente ao ano base de 2020.

Das 27 capitais brasileiras, 23 possuem ao menos 80% de índice de atendimento total de água. Neste sentido, Cuiabá foi a capital que, em média, mais investiu anualmente per capita, com R$ 213,33 por habitante.
Em relação ao atendimento total de esgoto, as capitais brasileiras avançaram, em média, 9,41 pontos percentuais neste indicador. Dentre elas, Cuiabá também foi a que mais aumentou seus níveis de tratamento em mais de 20 pontos percentuais entre 2016 e 2020, com 26,21 pontos percentuais
Na pesquisa são analisados cinco setores de saneamento: 16336e
- população atendida;
- fornecimento de água;
- coleta e tratamento de esgoto;
- investimentos em saneamento;
- e perdas de água no sistema
Outra realidade em Várzea Grande 3n4y4b
Apesar de a capital de Mato Grosso ter destaque no levantamento, a segunda maior cidade do estado, Várzea Grande, está há oito anos entre as 20 piores cidades em relação aos indicadores de saneamento. Na última pesquisa, o município estava em 10º lugar.
De acordo com os dados, apenas 29,8% da população de Várzea Grande tem coleta de esgoto. Várzea Grande ficou em último lugar no ranking, com o menor indicador de investimentos nos últimos cinco anos: 0%.
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Neste indicador, considera-se não apenas os investimentos realizados pelos prestadores, mas também os realizados pelo poder público.
“A distribuição de coleta tem menor concentração que a distribuição dos indicadores de água na última faixa de valores. Apesar disso, muitos municípios encontram-se nas demais faixas de atendimento, ou seja, os serviços de coleta de esgoto não estão tão universalizados quanto os serviços de atendimento de água”, diz trecho do estudo.
O que diz o DAE 6w646j
Carlos Alberto Simões de Arruda é presidente do Departamento de Água e Esgoto (DAE), responsável pelo serviço no município. De acordo com ele, um dos fatores que influencia os baixos indicadores é o fato de as informações colocadas dentro do sistema de levantamento estarem desatualizadas.

Ele informou que os erros no sistema estão com vícios de longa data que ainda precisam ser corrigidos e atualizados.
O presidente do DAE também explicou que a implantação de uma estação de 380 litros por segundo está em andamento no município, que irá contemplar toda a população das sub-bacias 2 e 5, que atendem a pelo menos 49 bairros.
“Estamos fazendo tratativas com os condomínios novos para aumentar a capacidade e coletar e destinar o esgoto para essa estação nova estação Maringá. São ações que demandam tempo. A maior dificuldade hoje são os recursos”, diz.
Carlos afirma que grandes influenciadoras são a inadimplência e as 25 mil ligações de água clandestinas existentes no município. O gestor afirma que também já estão sendo feitos trabalhos para que isso se resolva.