Casal se aventura em construir a própria casa em Chapada dos Guimarães 3b6x1z
Luciana e Euclides compartilham o a o com seus quase 70 mil seguidores 736m5l
Muita gente se aventurou em fazer pequenas reformas em casa nos últimos dois anos, por causa da pandemia da covid-19, que fez as pessoas permanecerem mais tempo em confinamento. Porém, o casal Luciana Torezan e Euclides Torezan, decidiu ir além e construir um chalé com as próprias mãos em Chapada dos Guimarães.

Os dois moram em Cuiabá e já viajaram para vários países, mas o que inspirou a construção do chalé foi uma das últimas viagens que fizeram ao Sul do Brasil.
“Nós fizemos uma viagem para Santa Catarina no ano ado, em março, em meio à pandemia ainda, e a gente ficou em vários chalezinhos, todos eles de madeira. E nós nos apaixonamos pelo aconchego”, revelaram.
A escolha do terreno também aconteceu por acaso. Eles foram visitar um casal de amigos em Chapada e, caminhando pela região, se surpreenderam por um espaço na beirada do vale. Luciana e Euclides se apaixonaram pelo espaço, mas acharam que não caberia no orçamento.
“A gente sempre quis um cantinho lá em Chapada, só que a gente achava um sonho muito distante. Com a pandemia, nós ficamos muito em casa, sem sair. A gente sentiu falta de várias coisas que nós sempre gostamos de apreciar, por exemplo, o pôr-do-sol”, disse Luciana.
Eles ‘namoraram’ o terreno por um tempo e ficaram muito felizes quando conseguiram concluir a compra, pois teriam a oportunidade de ter um pôr-do-sol na própria casa.

Um dia depois da do contrato, eles já partiram para Chapada e colocaram a ‘mão na massa’. Na primeira etapa eles limparam o terreno e depois começaram a pensar como fariam o projeto da casa.
“A gente não entrava em consenso, não conseguíamos otimizar o espaço. Acabou que a gente conseguiu encontrar um arquiteto que entrou na nossa ‘loucura’, embarcou com a gente e definimos que queríamos fazer um chalé”, lembrou Euclides.
Optar pelo chalé de madeira foi uma forma de economizar e também pensar na sustentabilidade. Eles contam que como investiram no terreno não teriam dinheiro para construir uma casa de alvenaria.
“Fomos limpar, justamente, por não ter condições de pagar alguém. Mas também se tornou algo muito gostoso. E um dia lá pensei que a gente poderia construir a nossa casa de madeira, porque o Euclides ele é bem curioso, não é profissional, mas aprendeu muita coisa com o pai sobre marcenaria”, contou Luciana.
Depois do projeto pronto, eles partiram em busca de madeira. No estado eles encontraram, mas com alto valor. Assim, preferiram trazer de Santa Catarina, e, mesmo com o frete, contaram que saiu mais barato. Os pinos tratados e eucalipto chegaram em uma semana.

“Foram dois dias para conseguir levantar a primeira viga. Mas na hora que está em pé você fica meu Deus. Cada vez que chega e você faz um pedacinho que seja dá um orgulho de saber que nós é que estamos fazendo isso. É muito gostoso”, ressaltou.
Eles já finalizaram as partes laterais do chalé, mas ressaltam que estão trabalhando sem um prazo, pois o importante é aproveitar cada momento e ir fazendo aos poucos.
“Não temos aquela pressão, que você acaba que não curte. A gente para um pouco, toma o tereré, conversa, aí vem um vizinho e a gente recebe. Nós estamos fazendo para justamente criar a nossa memória. A gente vai pra lá para trabalhar, mas só que a gente descansa de toda a correria que a gente tem durante a semana. A gente está levando no nosso tempo, por prazer”.
Cada o eles compartilham em suas redes sociais. O casal tem quase 70 mil seguidores no Instagram, mas contam que o trabalho nas redes começou a partir do pedido de amigos, que pediram para que eles compartilhassem suas viagens.
O casal adora viajar e dá dicas de como as pessoas podem conhecer o mundo sem gastar muito. Mas, em função da pandemia, eles deram uma pausa nas viagens. Hoje, o foco de Luciana e Euclides é finalizar a construção do chalé.