Bancários protestam contra demora na negociação salarial em MS 353i2t
Entre as reivindicações estão o aumento salarial, contratações e melhorias nas condições de trabalho 2j2v1g
A mobilização nacional contra a demora no acordo entre bancários e bancos, levou, em Campo Grande, um grupo de funcionários para frente da agência do Banco do Brasil, na Avenida Afonso Pena, na manhã desta sexta-feira, dia 19 de agosto. Segundo a categoria, as negociações já duram dois meses.

A mobilização começou às 9 horas desta sexta-feira, na principal avenida da capital de Mato Grosso do Sul. Em dois meses de negociação entre o Comando Nacional dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos, nenhuma proposta que atenda às reivindicações da categoria foi aceita pelos bancos.
Entre as reivindicações dos bancários, estão o aumento salarial com ganho real, contratações, melhorias nas condições de trabalho, segurança, combate ao assédio dentro das instituições e igualdade de oportunidades.
Para a categoria, os bancos possuem condições de oferecerem propostas que atendam as reivindicações, já que só no ano ado o lucro das cinco maiores instituições bancárias do país – a Caixa, o Banco do Brasil, o Itaú, Bradesco e Santander – ultraou os R$ 132 bilhões.
“Os lucros dos bancos continuam exorbitantes. Enquanto isso, a população sofre para conseguir atendimento por falta de funcionários e fechamento de agências, e os trabalhadores estão sobrecarregados. Nós exigimos uma resposta da Fenaban para mudar este cenário, porque sabemos que as instituições financeiras podem atender os pedidos dos bancários”, afirma a presidenta do SEEBCG-MS (Sindicato dos Bancários de Campo Grande-MS e Região), Neide Rodrigues, integrante do Comando Nacional.
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Segundo o sindicato, desde 2013, 77 mil bancários foram demitidos. Entre março de 2021 e março de 2022, 1.007 agências foram fechadas. Para Neide, essa é a principal causa das longas filas nas agências. Além disso, outra preocupação da categoria, é a possibilidade de diminuir vigilantes e portas giratórias dos prédios.
“Não se trata apenas de um protesto sobre a nossa negociação salarial, é um ato que exige que as instituições financeiras respeitem também a população. Os bancos prestam um serviço essencial, nossas reivindicações têm o objetivo de melhorar a vida dos trabalhadores e garantir um atendimento digno à população”, ressalta a presidente do sindicato.
Até o momento, foram realizadas 11 rodadas de negociação com os bancos. Uma nova reunião acontece nesta sexta-feira (19), mas até o momento não há novidades sobre um possível acordo, que precisa ser assinado até 31 de agosto.