Zilda ganha bolo e violão em aniversário que virou despedida 35k4l
“Fiquei muito emocionada. Eu sei que onde minha mãezinha estiver, ela ficou muito feliz, sabe?”. É assim que Daniella Verdum Vianna, de 38 anos, sentiu ao ver o aniversário de 71 anos e último da vida de sua mãe, Zilda, acontecer no dia 10 de outubro na Santa Casa de Campo Grande.

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A paciente terminal ganhou uma linda surpresa da equipe médica ao som de “Noites Traiçoeiras”. Assista abaixo ❤️
“Por maior que fosse a complexidade da situação clínica, ela se manteve sorridente, conversando com a enfermagem, elogiando a equipe e sempre muito educada e agradecida por tudo e todos”, relembra o enfermeiro Matheus Vieira Lima.
No vídeo acima, é o profissional que toca a bonita canção no violão, enquanto parte da equipe canta e segura um bolinho. Tudo para Zilda e sua família.
O intuito era trazer um pouco de alegria e conforto e de tentar mostrar que a enfermagem está presente e sensibilizada com a situação da paciente.

Infelizmente, Zilda faleceu horas depois devido a um grave AVC, que causou uma severa piora clínica a ponto de reduzir o nível neurológico. A evolução negativa fez a paciente ter falta de ar.
Matheus escutou da paciente que não queria ser intubada ou ficar em uma cama.
“Ela preferia que Deus a levasse sem necessidade de entrar com medidas invasivas. Mas queríamos manter a alegria, o carinho e o acolhimento”, revela o enfermeiro.
Daniella ficou o tempo todo ao lado da mãe. “Foi muito maravilhoso”, recorda.
Amor de mãe e filha 6a6c73
Ela contou à reportagem que a mãe fazia quase dois anos que tinha se separado do marido, pai de Daniella. Depois de morar com outro filho, ou a viver com Daniella e seus dois filhos pequenos, Miguel, de 6 anos, e Emilly, de 3.
“Minha companheira. Vou te dizer: eu chegava tarde do serviço, e ela sempre tava aqui feliz me esperando.
Zilda morava eu ela meus dois filhos pequenos minha companheira vou te dizer eu chegava tarde do serviço ela sempre tava aqui feliz me esperando”, detalha Daniella.
A filha ainda diz que o estado delicado da mãe foi algo imprevisto por todos.

“Aconteceu de repente, sempre teve diabetes, pressão alta, e foi agravando mais.Fiquei com ela todos dias no hospital (…) mas Deus quis assim…”, declara emocionada.
Durante uma conversa com o pai, Daniella reforçou que a mãe está bem, porém, sente muito a falta dela. Todos os dias.
“Foi maravilhosa minha mãezinha. Meus filhos eram xodós dela. Miguel dormia com ela toda noite, e quando ela faleceu, ele e a irmã estavam na casa da minha ex-sogra. Não tive coragem de contar pra ele. Tive medo, sabe? Medo dele ficar doente. Contei uma semana depois”, recorda Daniella.
O que ela jamais esperava era a forma como o pequeno lidou ao descobrir que a avó tinha partido.

“Sabe qual foi a reação dele? Chorou e falou: ‘mãezinha, a vó tá bem. A vida é assim mesmo, mãe. A gente nasce, cresce, fica velho, e papai do céu leva a gente pra morar com ele. Não vai mais sofrer”, conta bastante emocionada.
A duplinha, segundo ela, é o seu maior conforto nesses dias tão difíceis sem Zilda.
“Eles me dão força. São tudo pra mim”, finaliza.