Turma de Direito da UFMT se reúne 42 anos após a formatura em Cuiabá 405f5b
Ex-alunos da UFMT, formados em 1981, realizaram um reencontro nesse sábado (10), 42 anos após a formatura. 3v6e4j
Um grupo de ex-alunos da UFMT (Universidade Federal de Mato Grosso), formados em Direito no ano de 1981, realizaram um reencontro nesse sábado (10), 42 anos após a formatura, em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá.

Dos mais de 30 alunos, cerca de 12 comparareceram e foram muitas histórias ao longo deste tempo. Dez minutos ao microfone foi tempo insuficiente para cada um contar tudo que viveu neste mais de 40 anos.
Ainda assim, um tempo preciosíssimo para quem estava com saudades… saudades dos amigos e “dos velhos tempos, belos dias”, como diziam a todo momento.
E não é que não sejam felizes hoje, são muito. Cada um a sua maneira, transborda felicidade. Mas, parte dessa felicidade se deve à gratidão que eles têm por tudo que viveram, pelas amizades criadas ao longo do tempo.
Hoje, a tecnologia facilita o contato, mas mesmo com os poucos recursos de comunicação daquela época, muitos mantiveram contatos e encontros esporádicos e foi isso que possibilitou a criação de um grupo de whatsApp, que resultou no encontro desse sábado.
O anfitrião foi o Carlos Garcia, que esbanjou alegria ao rever e receber amigos de longa data. Casado, pai, avô, mora há 30 anos em Várzea Grande. Já exerceu a advocacia, mas seu negócio mesmo é a política. Candidatos várias vezes, já foi vereador na cidade industrial e atualmente é suplente.
“Me sinto honrado e satisfeito em rever colegas de tantos anos”, disse ele emocionado.

Entre os egressos tem quem já é aposentado, quem continua trabalhando e até quem teve dificuldade em se aposentar, por gostar de trabalhar.
É o caso da Auxiliadora (76 anos), bancária, que veio de Corumbá (MS) há cerca de 50 anos. Casada com Hélcio (83 anos), músico e boêmio leal, até hoje carrega seu violão e sua timba onde vai. É o grande cantor do grupo.
“Eu chorei quando me aposentei do banco, porque eu não queria, eu gosto de trabalhar”, contou Auxiliadora.
Decidida a não parar de trabalhar, ela montou salas comerciais e numa dessas salas montou uma floricultura e fazia serenatas junto com o marido.
No entanto, um dia, ela percebeu que queria viajar e que tanta dedicação ao trabalho “roubava” o tempo para conhecer o país. Foi então que se rendeu e decidiu viver a aposentadoria.
O casal fez parte da mesma turma de Direito. Naquela época já trabalhavam no banco e já tinham quatro filhos.
“Eu ei primeiro que ele, mas ele quis que eu o esperasse, então parei um ano, para que pudéssemos fazer parte da mesma turma”, revelou ela aos risos.
O grupo ainda inclui, a Geralda, a Marília, a Iara, o Juarez e tantos outros que carregam grandes histórias de vida, que são do tempo dos boleros e das pistas de baile.
Gente que gosta de um bom livro, da boa música, de boa comida, de boa bebida e de viver… e que tem muito ainda para viver, para ensinar e para contribuir com esse “mundão de Deus”.