Sul-mato-grossenses contam como é o Natal no exterior 196y22
A culinária diverge um pouco, mas ainda há semelhanças; os costumes variam de cada país, de acordo com os entrevistados 4q4gv
Já parou pra pensar como as pessoas de outras nacionalidades comemoram o Natal? Há diferenças na culinária, na estação e até no recebimento de presentes. O Primeira Página conversou com dois sul-mato-grossenses no exterior, que já compartilharam dessa sensação e contaram como é este período fora do Brasil.

Cristina Massa vive na Austrália, país na Oceania. Ela conta que fará uma ceia pra cinco pessoas, quatro brasileiros e um australiano. Revelou que os nativos gostam da vibe brasileira de comemorar o Natal.
“Aqui o Natal também ocorre no verão, como no Brasil. É um período de férias, de ear, fazer coisas legais e visitar família. Moro na costa, e vem muita gente para ar as férias na praia. Eles não comemoram a véspera, somente o dia de Natal”, contou a sul-mato-grossense
Cristiana afirmou também que as crianças costumam dormir cedo, por volta de 20h30, para acordar cedo e encontrar os presentes.
Culinária australiana 5m478
A sul-mato-grossense disse que os australianos costumam ambientalizar o Natal com coisas da natureza.
“Eles podem até ficar em casa, mas vão colocar as mesas no lado de fora, e fazer um churrasco. A Austrália tem uma sobremesa chamada Pavlova, que é um merengão gigante, que depois é colocado um creme em cima, com frutas. Apesar de calórica, é bem leve, de verão. Geladinho, é uma delícia”, contou a Cristina.
Ao contrário do Brasil, Cristina Massa revelou, ainda, que a quantidade de presentes na Austrália é menor. Sendo um pra cada pessoa.
Apesar das novas experiências de vida, a sul-mato-grossense conta que ficar longe da família tem um custo.
“Sinto falta de ar (o Natal) com a família, de planejar as comidas com eles. Sinto falta das comidas que minha mãe fazia”, lembrou.
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Europa y4s2p
Em Portugal, Sandra Luz diz que o Natal fora do Brasil ainda é um choque pra ela, e família. Ao contrário da Austrália, Portugal está no inverno e a culinária também apresenta distinções.
“A ceia em que estávamos acostumados, com muita fruta, carnes vermelhas e bebidas leves é substituída por peixes, frutos do mar e muitos doces com ovos. Em nossa mesa no Brasil havia cerveja e, em nossa família, champanhe, salpicão e todo tipo de salada verde. Aqui também tem alguma salada, mas a bebida eleita é o vinho (não reclamo) e licores”, explica.
O panetone, conforme Sandra, só tem aparecido com frequência pela afluência de brasileiros nas cidades lusas nos últimos anos. O pão italiano em Portugal tem um primo nobre, o bolo rei, de textura mais firme, com frutas cristalizadas em tiras e frutos secos.

“Por aqui trocamos o pudim de leite leve pelo pão de ló com queijo da serra. Nessa versão, o bolo tem muitos ovos e mais parece um creme assado. Claro que tem bom bacalhau, em postas elevadas, suculentas e cheias de pétalas saborosas”, conta.
No entanto, segundo a sul-mato-grossense, há semelhanças nos costumes. Há a festa religiosa pra ar com os familiares, com trocas de presentes e amigo secreto.