Professora canta e encanta ao usar música para chamar atenção de alunos 2i181o
Até esta segunda-feira (4), mais de 260 mil pessoas curtiram a publicação e quase 4.700 pessoas deixaram comentários no vídeo 6v2a30
“Eu não sou daqui! Eu não tenho amor! Eu sou da Bahia! De São Salvador”! Cantando a música “Marinheiro Só” a professora Valesca Mota, de 34 anos, conseguiu chamar atenção de seus alunos durante uma aula e encantar a internet. A pedagoga postou o vídeo que mostra a interação com os estudantes e viralizou nas redes sociais.
Ao Primeira Página, a professora contou que se formou em 2013 em pedagogia e que trabalha desde 2016 na Cemei (Centro Municipal de Educação Infantil) Lázara Veiga Catellani, na Zona Sul de São Paulo, onde gravou o vídeo.
“Quando eu vi a repercussão fiquei muito feliz, mas confesso que ainda sinto surpresa, um espanto, porque é uma coisa que está na minha prática. Já tinha feito outros vídeos de trend da educação, que só os meus amigos responderam e curtiram. Essa foi uma coisa tão simples pra mim, mas grandiosa e significativa para muitas pessoas”.
Inicialmente, ela fez as imagens para mostrar aos amigos e publicar nos stories, depois resolveu compartilhar no feed do Instagram. Até esta segunda-feira (4), mais de 260 mil pessoas curtiram a publicação e quase 4.700 pessoas deixaram comentários no vídeo.
“O vídeo mostra aquele momento que foi muito fofo e que deu muito certo, mas no fundo também mostra o trabalho de um ano inteiro, porque desde o início do ano eu venho cantando músicas que não estão normalmente no repertório das crianças. Conforme as crianças foram demonstrando que gostavam das cirandas, fui utilizando isso na minha prática”, disse.
Entre as centenas de mensagens que recebeu, a professora destacou a de um ex-aluno, que aproveitou para agradecer a atenção que sempre recebeu da educadora. Valesca diz que é impossível não se emocionar.
“Ele me escreveu assim: ‘você foi a primeira pessoa a me perceber e a me defender’. Trabalho nesse sentido, de tentar ressignificar aquilo que sinto que faltou pra mim quando era aluna. Sempre que percebo que tem um estudante mais retraído tento proteger, defender, porque sinto que para mim faltou isso”.
