O preço alto de ser um gigante! Conheça a história do Leo que mede 2,10 metros 2t1554

Nas redes sociais, "Leo, o gigante" como é conhecido, compartilha a rotina de ter uma altura tão acima da média. Leonardo conversou com o Primeira Página sobre os desafios e obstáculos 444i5q

Ser uma pessoa alta tem suas vantagens: facilidade para alcançar prateleiras e a parte de cima de móveis, ter visão privilegiada em shows e eventos, mas ser um gigante de 2,10 metros como o Leonardo Oliveira, também tem seus obstáculos.

Uma geladeira tem em média 1,75 metros de altura; uma placa de trânsito mede no mínimo 1,80 m; uma cama king pode chegar, no máximo, a 2,03 m de comprimento. A partir disso, dá pra ter uma dimensão do quão alto é o carioca, natural de São Gonçalo (RJ).

Ele compartilhou com o Primeira Página como é a rotina de quem tem uma altura tão acima da média.

Nas redes sociais, "Leo o gigante" como é conhecido, compartilha a rotina de ter uma altura tão acima da média. (Foto: Redes sociais)
Nas redes sociais, “Leo, o gigante” como é conhecido, compartilha a rotina de ter uma altura tão acima da média. (Foto: Redes sociais)

O Leo é segurança offshore e trabalha em uma empresa de segurança privada que presta serviço para navios e plataformas. Nas redes sociais, “Leo, o gigante” como é conhecido, conta os desafios e as vantagens relacionados à altura.

“Eu juro que tento ar despercebido, mas é bem raro! Já acostumei. Quando saio na rua e vejo as pessoas me olhando com olhares de assustados, percebo o quão alto sou. Muitas pessoas ficam iradas com minha altura, me param, elogiam, me fazem perguntas, às vezes até rola uma foto”, conta.

Desde que colocou os pés no mundo, Leo sempre esteve entre os mais altos. Ele nasceu com 58 cm – é mais de meio metro de tecido – e na escola também se sobressaia.

Você deve estar se perguntando: quem ele puxou? Bom, a família segue o padrão: a mãe dele tem 1,73 m, o pai tem 1,85 m, o irmão 1,90 m, alguns tios dele também tem na faixa de 1,90 m, mas de fato só Leo foi além. Os avós dizem que ele puxou a altura do bisavô.

“Os maiores desafios são encontrar roupas. Tenho que andar bem atento na rua ou em casa para não bater a cabeça em lugares altos; pra tomar banho em alguns chuveiros essa tarefa é bem difícil, andar de transporte público é muito difícil; achar tênis também é um grande desafio”, detalha Leo.

No vídeo abaixo ele mostra a dificuldade para tomar banho.

“Pra tomar banho em alguns chuveiros essa tarefa bem difícil”, conta Leo. (Vídeo: Reprodução)

Adaptações 6v1v1n

Diante disso, não tem para onde fugir, alguns itens do dia a dia têm que ser adaptados. No casa dele as portas e a pia da cozinha são proporcionais, mas as roupas, só servem se feitas sob medida. Ele calça tênis tamanho 47/48.

“As roupas são bem difíceis de encontrar nas lojas convencionais, na verdade é meio impossível. Sempre falta tecido, as calças ficam pescando, ficam muito largas e curtas no comprimento. Tive que recorrer a uma costureira para fazer minhas roupas. Levo o tecido e ela já tem minha medidas, mostro como quero a calça/camisa/bermuda e ela faz do tamanho certinho. Isso me salva”, relata Leo.

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Por causa do trabalho, o gigante mora 14 dias do mês embarcado em um navio e lá ele precisa sempre estar atento pra não viver com galos na cabeça.

“É tudo mais baixo do que o normal. Portas, mesas, bancos, banheiro, cama. No início, foi bem difícil, batia muito a cabeça na porta. O banheiro é bem pequeno. Tive que me adaptar e andar bem atento por todos os lugares. De vez em quando bato a cabeça em algum lugar”, explica.

As camas são beliches onde cabem colchões de 1,90 m de comprimento. A solução encontrada por ele é colocar no chão mesmo.

Leo também já foi jogador de basquete, mas parou a carreira de atleta por conta de lesões nos dois joelhos. Hoje em dia está livre das dores mas ainda consigo jogar a famosa “peladinha”.

E para andar de carro ou moto? 5u716t

A maioria dos carros são pequenos para ele. Para andar nos veículos, só se o banco estiver bem recuado e ninguém estiver sentado atrás. Ainda assim, ele se arrisca em motocicletas de transporte por aplicativo.

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“Muitos já cancelaram a corrida quando chegavam perto e me viam com esse tamanho todo. Mas sempre levo com humor e entendo o lado deles também”, conta.

Bicicletas de adulto parecem de brinquedo quando ele está pedalando. Esse perrengue se estende até para viagens de avião.

“Teve um dia que cheguei no aeroporto para embarcar e trocaram a aeronave. Veio uma super pequena, tive que ir com as pernas na diagonal e até encolhidas”, relembra Leo.

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O perrengue acontece também em viagens de avião (Foto: Reprodução)

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Comentários (1) 3kf3p

  • Leonardo Oliveira

    Que matéria incrível! Bem legal mostrar a realidade desse rapaz! Ficou muito bacana!
    Parabéns a jornalista Nathalia Okde e toda sua equipe!

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