Menina de 10 anos de MT comove voluntários com carta para vítimas do RS 64268
Mãe da menina disse que ela, mesmo com pouca idade, costuma ser muito engajada em causas sociais 3j3j6q
Muitas doações têm sido feitas para as vítimas da tragédia no Rio Grande do Sul. Mas, uma feita por uma menina de 10 anos emocionou os voluntários do Clube da Soja, em Campo Verde, a 139 km de Cuiabá, que atua como ponto de coleta na região.

Maria Eduarda, de 10 anos, doou itens como roupas e brinquedo e escreveu uma carta que dizia assim em um trecho: “Espero do fundo da minha alma que vocês fiquem bem”.
Em entrevista, a mãe da menina, Lívia Dutra, contou que a família está acompanhando as notícias sobre as enchentes, que a ideia de doar os brinquedos partiu da própria filha.
Segundo ela, mesmo com a pouca idade, a menina costuma ser muito engajada em causas sociais.
“Foi ela quem encabeçou tudo. Ela é muito proativa e gosta de ajudar os outros. A escola dela ajuda algumas ONGs com ração, então ela sempre leva quando pedem. Além de levar garrafas pets e peças recicláveis também”, disse.
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O voluntário Jhonatan Siqueira, de 17 anos, foi quem encontrou a cartinha em meio às doações. Ele disse que se sentiu comovido com o gesto e ficou muito feliz com o que leu.
Conforme o adolescente, a leitura da carta, em voz alta, emocionou todos os voluntários que estavam no local.
Leia a carta na íntegra: 6h5wx
“Olá, meu nome é Maria Eduarda, tenho 10 anos e moro no Mato Grosso. Quando ouvi a história do alagamento eu me comovi muito e decidi ajudar e mandar um saco cheio de roupas, brinquedos etc. Espero do fundo da minha alma que vocês fiquem bem.
Toda noite eu oro por vocês, que Deus abençoe vocês. Amém!
OBS: espero que as crianças gostem dos brinquedos porque eu os amo muito, principalmente os ursinhos iguais”.

Tragédia no RS 4e234i
A chuva que persiste há pelo menos uma semana colocou o estado inteiro em situação de calamidade e deve continuar pelos próximos dias, causando mais estragos. O número de mortos já chega a 83 e dezenas de pessoas estão desaparecidas em meio às cheias, segundo a Defesa Civil.