Alfredo da Mota Menezes

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Mais coisas de Brasília 595a1s

Assuntos nunca terminam em Brasília. Um que terá repercussão óbvia no país inteiro é a proposta de acabar com o trabalho de seis dias por um de descanso ou o 6 x1 que tem mais de oitenta anos 62514z

Assuntos nunca terminam em Brasília. Um que terá repercussão óbvia no país inteiro é a proposta de acabar com o trabalho de seis dias por um de descanso ou o 6 x1 que tem mais de oitenta anos.

A nova proposta seria o 5×2 ou cinco dias de trabalho e dois de descanso. Tem gente que fala até em 4×3 ou quatro dias de trabalho por três de descanso. Coisa ainda não própria para o Brasil. Tem lugares pelo mundo que usam o quatro por três. Tóquio, por exemplo, terá semana de quatro dias de trabalho a partir de abril de 2025. Um dia talvez chegue a terras tupiniquins.

Design sem nome 43

Uma mudança de seis por um para cinco por dois já seria algo diferente na vida nacional. Alguns entendem que empresários teriam que contratar mais gente para trabalhar e que esse custo vai cair no colo do consumidor. Mesmo assim, a tendência é de aprovação da nova medida.

Outro falatório em Brasília é sobre as famosas emendas parlamentares. O STF criando regras para destino das emendas. Para onde, quem indicou, que tipo de serviço, se estaria também acoplado a alguma obra nacional, como na saúde publica. O Congresso não gostou dessa intromissão.

Queriam liberdade para fazer o que querem com as emendas. Mas tem que ter regras para usar esse dinheiro. É algo como 50 bilhões de reais por ano em emendas. O orçamento de MT, como paralelo, é de 35 bilhões de reais. Os parlamentares em Brasília tem toda aquela fortuna para mandar como emendas. Como é que pode um parlamentar federal, com o que tem por ano para emendas para seus redutos eleitorais, e ainda perde a próxima eleição.

No Brasil, de forma geral, quase não elege parlamentares que tem atuação no plenário do Congresso, aprovando boas leis para a sociedade. Dói constatar que no país não se olha por esse viés, como ocorre em outros países em que o parlamentar é medido pelo que faz no plenário e não, como aqui, que aplaude aquele que leva mais emendas para ali ou acolá. Coisas do Brasil real.

E por falar em Brasil real, ainda de Brasília, surgem mais comentários sobre a tentativa de golpe de estado. Um deles é que Bolsonaro não seria beneficiado pelo golpe. Que seria criado um grupo de transição para o tal golpe e que mandariam no país, não Bolsonaro. Tem cada uma.

Outro comentário ainda sobre esse assunto é de alguém perto do Bolsonaro falando em perseguição ao ex-presidente e que se ele for condenado vão apelar para cortes internacionais para inocentá-lo.

Decisão dessas cortes não altera o que foi decidido pela justiça do Brasil, mas ajuda a reforçar o ponto de vista de que o golpe nunca existiu e é apenas uma criação “fantasiosa”, como estão dizendo. Coisas de Brasília.

Este conteúdo reflete, apenas, a opinião do colunista Alfredo da Mota Menezes , e não configura o pensamento editorial do Primeira Página.

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