“Eu o amei desde o primeiro instante que o vi”, diz mãe que adotou menino 4f254h
Jornalista Keka é mãe de João, que tem 4 anos 5m3v1c
O processo de adoção é um período de muita expectativa para as famílias que aguardam, ansiosas, a chegada do filho. Para a jornalista Keka Werneck, mãe do João, de 4 anos, a espera e todo o processo foram como um ‘parto adotivo’. Neste 25 de maio é celebrado o Dia Nacional da Adoção.

LEIA MAIS: 371h4
Pet é família! Conheça três tutores que cuidam dos animais como “filhos de pata”
“É um parto, como outro qualquer. Costumo dizer que já tive os três partos: cesariana, normal e o adotivo, que é muito lindo. É uma experiência muito forte”, disse.
Além de João, Keka também é mãe de Helena, de 21 anos, e teve uma gestação que foi até o sexto mês, mas perdeu o bebê.
A jornalista, que mora em Cuiabá, lembra que recebeu a ligação sobre a chegada do filho quando estava saindo do trabalho. Em seguida, já ligou para o marido, Márcio Camilo, que recebeu a mesma ligação. Ela afirma que foi amor no primeiro encontro, mas que já sentiu que João era seu filho quando atendeu a ligação.
“O servidor da Vara da Infância disse que tinha chegado a nossa vez e explicou as características do João. Na hora senti que era mesmo o meu filho. Me deu uma alegria muito forte. A gente teve um impacto de amor muito forte no primeiro encontro. Eu o amei desde o primeiro instante que vi ele no abrigo. Ele é tudo para nós. É uma luz na nossa família”.
O momento do encontro com o filho foi mágico, mas Keka lembra que demorou cinco anos para que ele se realizasse.

LEIA MAIS: 371h4
Apoia a adoção? Vídeo incentivando ato de amor pode render diárias em pousadas de MT
“A espera pelo meu filho foi longa. Foram cinco anos na fila de espera. O João tem quatro anos. E ele chegou para nós com 1 ano”, lembra.
Mas, para isso, ela e o marido, que também é jornalista, precisaram ar por um curso de preparação de pais. Ela ressalta que foi importante, pois nele, a equipe destacou que o foco são as crianças e seus interesses.
“Esse curso foi muito importante porque ele dá uma noção boa do que seja o processo de adoção. Os pais costumam ter muita pressa para adotar, mas o interesse é da criança. É ela que está em vulnerabilidade. É ela que sofreu processos de abandono, de violência e aguarda uma família que possa dar amor, carinho, escola, alimentação e orientação para vida”.
Ela lembra que ainda existe muitos preconceitos em relação à adoção, mas que teve uma experiência muito positiva e procura criar os filhos, que teve por ‘partos’ diferentes, do mesmo jeito.
“Assim como acredito na minha filha Helena, também acredito no meu filho João. Olho para os potenciais dele, querendo incentivar isso, para que desenvolva o que ele tem de melhor. Então, não tem diferença, do mesmo jeito que educo a Helena, educo o João. Mas, é claro que eles vão reagir de formas diferentes, porque cada um é uma pessoa”, ressaltou.

Dados sobre adoção em Mato Grosso 1ch6l
Segundo dados do SNA (Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento), em Mato Grosso 548 crianças e adolescentes foram acolhidos no estado até o dia 18 de maio de 2022. Contudo, existem 44 crianças e adolescentes aptos à adoção. Já habilitados à adoção no estado são 607.
Em 2019 foram adotadas 46 crianças e adolescentes no estado. No ano seguinte, em 2020, foram 43. Já no último ano, em 2021, foram 51 adoções registradas no Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento.
Comentários (1) 3kf3p
Que História linda, que Deus abençoe essa Familia incrivel.