Em Kombi, 4 amigas viajam pelo país 5d2x6i
Neste momento, jovens estão ‘estacionadas’ em Chapada dos Guimarães h5q27
Quem nunca disse a frase famosa: “que vontade de largar tudo e viver da minha arte na praia”? Ou, que “gostaria de viver na estrada”? Essa é a realidade de quatro amigas que neste momento estão ‘estacionadas’ em Chapada dos Guimarães, a 65 km de Cuiabá.

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A aventura de Millene Lima, Amanda Christianine, de 27 anos, Romina Torrez e Karina Vallejo, ambas de 28 anos, começou no ano ado, quando compraram a Kombi, que recebeu o nome de Genivalda.
Ao lado delas, também viaja a Nativa, cachorra que adotaram em Florianópolis, em Santa Catarina. Local onde conseguiram juntar dinheiro para comprar a Kombi. Millene e Amanda são amigas de infância e contam que conheceram Romina e Karina, naturais da Argentina, quando fizeram um intercâmbio no Uruguai.
“A gente se voluntariou no mesmo hostel e a mágica aconteceu. Elas estavam viajando de carona e a gente foi se encontrando no Brasil, em lugares diferentes. Eu e a Millene não estávamos viajando. Mas, quando começou a pandemia terminei a faculdade e decidi que queria começar a viajar. Aí eu fui para Florianópolis para encontrar com elas”, contou Amanda.

Em Florianópolis, elas ficaram quase um ano e puderam aproveitar a cidade. Lá aprenderam com um amigo a fazer cerveja artesanal e com a venda da bebida conseguiram comprar a Kombi, em São Paulo.
De São Paulo, elas foram em direção a Goiás, estado de origem de Millene e Amanda. Elas aproveitaram para ar um tempo com a família e fizeram algumas adaptações na Kombi. Em cada lugar elas aproveitam o que região tem para oferecer. Em Goiás, eles lembram que venderam pequi.
“A gente vai aproveitando as oportunidades. E viemos nesse rumo. amos por Iporá, por Barra do Garças. Em cada lugar é uma experiência. Vão surgindo as coisas”, disse Amanda.
Em Chapada dos Guimarães, elas vendem na feira bolos, doces e artesanatos. Na cidade elas conseguiram alojamento e não tem data para pegar a estrada de novo.

Elas contam que possuem uma rede de apoio, e isso acontece graças ao universo, que sempre coloca pessoas boas no caminho.
“É uma rede de pessoas. E quem reúne é o universo. Não sei como é, mas chegam as pessoas certas, que tem que chegar. A gente conhece uma pessoa, que conhece o rumo que a gente está indo e conhece pessoas no local e nos indicam”.
Depois de Chapada, elas contam que o destino é ir para Bolívia, mas ressaltam que muita coisa pode mudar até lá. No momento, elas estão envolvidas em um projeto de comida vegana na cidade.
“Por enquanto, a gente vai ficando, porque a gente está se sentindo bem. Mas se a gente não se sente bem levanta as coisas e vai. Depois vamos para Bolívia. Daqui até lá, se qualquer coisa mudar no nosso caminho, a gente vai para outro caminho”.