Do RJ, reencontro acontece após 40 anos em Campo Grande 4d4v1f
Aposentado, Arnaldo ou no 1º concurso para delegado de MS e o afastou da ex-secretária que trabalhou na família por 22 anos 47624e
Nascido na Cidade Maravilhosa, o delegado aposentado Arnaldo de Carvalho, de 64 anos, escolheu a Cidade Morena para viver e construir uma família. Essa escolha o separou de Maria Araújo dos Santos Violante, de 67 anos, há 40 anos. Apesar da proximidade de idade entre eles, Maria chegou na casa dos pais de Arnaldo ainda menina para cuidar do avô materno Francisco.

Com a partida do Sr. Francisco, Maria virou mais do que uma secretária na casa de Dona Cecília, virou amiga da família e lá ficou por 22 anos. Até da formatura de Arnaldo em direito Maria participou, o que ficou registrado no velho e bom retrato fotográfico.
“Essa família se tornou muito importante pra mim, porque nem todo lugar você se sente bem, às vezes é obrigação vocês estar ali porque você precisa e lá não, eu tinha liberdade”, relembrou Maria.

Mas o tempo ou e Maria se casou com o açougueiro Sérgio Cornellas Violantes. Após o casamento se mudou do Rio de Janeiro para Marechal Hermes, no interior fluminense, para cuidar da própria família. Arnaldo ainda a visitou na década de 80 na casa onde morava com o marido, mas desde o último encontro se aram quatro décadas.
O reencontro aconteceu um mês depois de Maria conversar com a nora Jéssica. Ao ficar relembrando as histórias do ado, Maria foi contando sobre Arnaldo e os as histórias que viveu com Vâninha – irmã falecida de Arnaldo -, e Cecília – mãe do velho patrãozinho – a nora, uma jovem de 30 anos, utilizando as redes sociais conseguiu encontrar o contato do velho conhecido.
“Minha nora perguntou, qual o sobrenome dele? Eu disse. Daí ela me mostrou a página: é esse aqui? E eu disse: é esse mesmo. O Sérgio começou a pesquisar com o nome que minha nora tinha anotado e depois começou a conversar por WhatsApp. Daqui a pouco ele pediu para ver o rosto dela [da Maria]. Eu lembrava dele naquela época que eu conheci, se eu cruzasse na rua, não reconheceria”, disse Maria.
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Mas foi Sérgio quem fez o primeiro contato, que aconteceu de uma maneira inesperada e de um jeito que gerou desconfiança a princípio. Para quem a vida inteira perseguiu os criminosos, Arnaldo se assustou quando recebeu uma mensagem com DDD diferente com algumas informações familiares.
“Será possível, depois de tanto tempo? Ele foi perguntando da minha mãe, da minha irmã, mas quando ele falou da Maria”, lembrou Carvalho.

Mas a desconfiança acabou quando se viram por videoconferência, daí para frente foram só lágrimas e saudade. Tudo foi organizado para se encontrarem em Campo Grande um mês depois do primeiro contato.

Maria e o marido ficaram encantados com a capital de Mato Grosso do Sul, que completou 123 anos. “Muito tranquilo aqui. A cidade é bonita e tem muito verde, pelo menos por onde a gente ou”, disse o casal que ficou 10 dias e conheceu vários pontos turísticos, inclusive o Bioparque Pantanal.