Casa Glória: letreiro é paisagem da 14 de Julho há mais de 60 anos 29103
Letreiro que compõe o céu da 14 de Julho se confunde com a história e a memória de Campo Grande 702gj

Casa Glória. Do alto do imóvel, o letreiro não só dá nome ao comércio que um dia vendeu sapatos e órios de viagem como se confunde com a paisagem e a história da Rua 14 de Julho, na região central de Campo Grande.
O primeiro letreiro com luz neon da cidade teve fachada e vitrine estudadas pela Academia de Belas Artes de São Paulo e desde a abertura da loja até décadas depois do fechamento, nunca foi retirado do céu da 14.
Da família Altounian, armênios que fugiram do genocídio provocado pela invasão turca na região, Casa Glória funcionou de 1956 até meados de 1992, ando de mãe para filho e construindo a memória do campo-grandense.
Hoje quem conta a história é o advogado Charles Altounian, filho de Arthur Altonian e neto de Melkin Altounian, a matriarca comerciante que se instalou na 14 de Julho.
As imagens de estudo do letreiro e da fachada demonstram a preocupação da família com o que viriam a apresentar à cidade. “Na época tinha competição de vitrines, você vê como eles eram pessoas arrojadas">Quero deixar minha opinião!