Anunciar no rádio em Campo Grande é sinônimo de sucesso 1oo5x
Pesquisa aponta que crossmedia e união de rádio e televisão podem atingir 99% da audiência na capital 481f63
O formato radiofônico, há décadas, é sinônimo de sucesso quando o assunto são as propagandas. Afinal, quem nunca ficou com um bom jingle na cabeça? O estudo Inside Audio 2024, lançado pela Kantar Ibope, mostra como o formato segue potente na conversão do público.

O estudo mostra que 83% dos ouvintes de rádio no Brasil escutaram campanhas ou outras ações publicitárias em algum formato de áudio. Do total de entrevistados, 54% foram impactados por comerciais entre os programas e as músicas e 25%, por ações feitas por locutores. Veja só os seis tipos:

Unir para multiplicar 5t6o3i
Com um alcance maior do que se pode imaginar, uma campanha crossmedia, por exemplo, pode ser um grande diferencial para uma estratégia de sucesso.
Em um mundo de consumo de conteúdo multiplataforma e atenção compartimentada, conseguir obter o valor de estar presente na jornada do consumidor é inestimável.
O Target Group Index mostra que o resultado do alcance pode ser ampliado quando o mercado campo-grandense combina meios como redes sociais, AOD (streaming de áudio), VOD (streaming de vídeo) e OOH (mídia outdoor) ao rádio estrategicamente.
Com as redes sociais, o rádio representa um acréscimo de 7%, com o audio on demand o acréscimo é de 12% na campanha, ao adicionar o rádio em uma estratégia de video on demand o acréscimo chega a 19% e em uma campanha de OOH (Mídia Out Home) o acréscimo com o rádio é de 9%.
Quando as estratégias combinam televisão e rádio, o alcance na população de Campo Grande atinge impressionantes 99%. Isso significa que, ao investir em uma comunicação que abrace os dois veículos por 30 dias, praticamente todos os campo-grandenses verão ou ouvirão sua mensagem.
Para a Kantar IBOPE Media, “não há dúvida de que as marcas estão atentas às oportunidades que se abrem com o rádio e o áudio. As projeções de investimentos para o segundo semestre do Marketing Trends apontam que 74% dos CMOs vão apostar no áudio na totalidade, 61% irão criar ações para o rádio e outros, 61% vão alocar verbas para podcasts”.
De olho no futuro 244a5d
Para o consultor e palestrante, com mais de 15 anos de experiência nas áreas de mídia e inteligência de negócios, Fernando Morgado, um dos atributos que mais se destaca quando se estuda a história do rádio é a inovação.
“O rádio sempre foi inovador. O Rádio foi o primeiro meio eletrônico do mundo. O rádio foi o primeiro meio móvel do mundo. O rádio se renovou com a FM, se renovou com transistor, com rádio no carro, com a internet, com smartphone, se renovou com todas as novas tecnologias que apareceram. Se adaptou como nenhum outro meio e hoje ensina os outros meios como eles devem se adaptar”, argumentou otimista.
Em um cenário repleto de inovações tecnológicas, o formato segue essencial e ível para os campo-grandenses por sua capacidade de se transformar. Com uma confiança consolidada e uma conexão emocional forte, o rádio não apenas continua a ser uma fonte vital de informação e entretenimento, mas também se adapta às novas demandas do público, ao se integrar ao ecossistema digital.
A ascensão dos podcasts e streamings de áudio diversificou ainda mais o consumo, ao atender diferentes gostos e necessidades das novas gerações. A Geração Z, por exemplo, embora seja digitalmente nativa, demonstra um forte apego ao rádio e aos podcasts, na busca de autenticidade e conteúdos relevantes.
“Nunca a humanidade consumiu tanto áudio quanto agora, das mais variadas maneiras e isso também mostra a relevância que essa linguagem de comunicação tem e é ada em grande medida pelo talento e pela capacidade de produção das emissoras de rádio”
Fernando Morgado