Abraço apertado trouxe alívio para famílias de alunos após voos cancelados 4970c
Último grupo afetado por cancelamentos chegou a Campo Grande na manhã desta segunda 12471l
Nada como voltar pra casa! Depois de dias cansativos em Brasília, à espera de informações e de um voo para retornar a Campo Grande, o último grupo de alunos de escola particular que enfrentou cancelamentos e incertezas na volta de um torneio de robótico, no Espirito Santo, desembarcou na capital de MS na manhã desta segunda-feira (23).

No saguão do Aeroporto Internacional de Campo Grande – Ueze Elias Zahran – abraços apertados e emocionados também trouxeram alívio para os estudantes e seus familiares.
É o caso da dentista Ediana Pradebom, que pode reencontrar o filho, Rafael, e acalmar o coração. “Agora o coração está aliviado, graças a Deus deu certo. Eu já tinha até esquecido o rosto dele”, brincou.
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O voo chegou por volta das 9h40 da manhã, com 11 pessoas, entre alunos e professores. O grupo tinha viajado dia 12 de dezembro e teria que voltar para casa no dia 17, mas apenas nesta segunda é que todo mundo desembarcou.
Na chegada, Rafael Pradebom falou sobre os dias de angústia que o grupo viveu. “Foi uma luta, uma guerra. Ficamos seis dias para vir, muitas tentativas, chegamos a dormir no aeroporto, noites agonizantes, nosso voo ainda foi remarcado de novo, de ontem pra hoje. Dormimos duas horas e voltamos. Agora deu certo”.

A dona de casa Silvia Regina de Campos também não escondeu a emoção ao reencontrar os filhos, Leonardo e Rafael.
“É uma alegria sem tamanho, porque a saudade era grande e a gente começou a ficar desesperado demais por esse retorno. É inacreditável eles estarem de volta em casa, é uma benção, uma graça de Deus”.
E o retorno dos dois serviu de presente de aniversário para o esposo de Silvia – pai dos adolescentes – que comemora um novo ano de vida, nesta segunda.

“Foi difícil, porque a gente é novo e a muito tempo longe de pai, de mãe, começa a ar mal, não tem mãe por perto. Era pra ficar cinco dias fora e acabamos ficando quase duas semanas. Pedimos oração para a pastoral do nosso colégio e agora não tô nem acreditando que a gente chegou. Estou muito feliz de finalmente estar em casa”, destacou Leonardo.
Voo cancelado também adiou abraço entre mãe e filho 714r22
E não eram só os alunos que estavam sendo aguardados por familiares. O pequeno Pedro, de 4 anos, não via a hora de reencontrar a mãe e dar um abraço bem apertado.
“Agora o coração está à salvo, descansado, tranquilo, porque foi um sufoco muito grande. É inacreditável, foi desumano o que aconteceu com a gente, o descaso. Inclusive, hoje, quando fomos para o embarque, quando eu cheguei no guichê de novo, eles falaram que a gente não estava no itinerário. Pedi para organizar certinho, pediram para subir, quando chegarmos, estava tudo certo, graças a Deus”.
Cristina Cornejo, professora de robótica.
