Projeto transforma bairros de Cuiabá com instrumentos feitos de lixo 4lk4s

Iniciativa percorre comunidades ensinando crianças a construírem e tocarem instrumentos com materiais recicláveis 3p5w22

O projeto Anjos da Lata tem mudado a rotina de crianças e adolescentes em diversos bairros de Cuiabá, ao unir educação musical, consciência ambiental e criatividade. A proposta é simples, mas poderosa: ensinar música utilizando instrumentos fabricados a partir de materiais recicláveis, como garrafas plásticas, latas de tinta e pedaços de madeira.

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Anjos de lata em um ensaio. (Foto: Redes Sociais)

As oficinas musicais percorrem comunidades ensinando ritmos brasileiros como baião, rasqueado, lambadão, siriri e pop nacional. E para celebrar o encerramento de cada ciclo, os participantes se reúnem em um show coletivo, onde mostram o que aprenderam e emocionam o público com talento e entusiasmo.

Entre os instrumentos criados estão o “trom-pet” – um trompete improvisado com garrafa PET – e tambores feitos de latas reutilizadas. O resultado surpreende até mesmo os familiares. Foi o que aconteceu com a servidora pública Celecy Pereira Dias, ao ver o neto tocar com segurança e paixão após algumas semanas de participação.

Thomas Gabriel, um dos estudantes participantes, compartilha sua experiência: “Eu nunca mexi com nenhum tipo de instrumento, e aprender ritmos aqui pode ser utilizado para vários tipos de aprendizado. Se eu quiser trabalhar com música no futuro, então é bem útil isso. O princípio que eu gostei é porque um material que poderia ser descartado, transformado em lixo, acabou virando um instrumento.”

Idealizado pelo arte-educador Anselmo Parabá, o projeto vai além da música. As oficinas também trabalham a importância da preservação ambiental e mostram como o reaproveitamento de resíduos pode gerar arte, cultura e transformação social.

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Anselmo com seus alunos de música. (Foto: Reprodução)

“Todos os materiais que nós utilizamos para a confecção dos instrumentos são feitos a partir do reaproveitamento. Tambor de plástico, lata de tinta, latinha de alumínio, cabo de vassoura, roupa velha, garrafa”, disse Anselmo.

Com mais de uma década de existência, a iniciativa segue em expansão. O objetivo agora é alcançar ainda mais bairros e inspirar outras cidades a replicarem o modelo, reforçando que arte, consciência ecológica e inclusão podem caminhar juntas e transformar realidades.

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