Defensoria cobra retomada imediata de equoterapia em Cuiabá 3u3o3b
Cerca de 200 crianças especiais são atendidas pelo programa na capital. O tratamento foi suspenso em dezembro de 2022. 3f6s2w
A Defensoria Pública de Mato Grosso oficiou a SME (Secretaria Municipal de Educação de Cuiabá) para que retome imediatamente o atendimento da equoterapia para cerca de 200 crianças e adolescentes portadoras de autismo, microcefalia, hidrocefalia, TDH e outras deficiências e transtornos do Grupo de Mães de Especiais da Capital. o documento também busca saber o motivo da suspensão do tratamento.

A ação se deu depois que um grupo de cinco mães procurou a Defensoria Pública na segunda-feira (23) informando que o tratamento – único dos vários mantidos para esse público no SUS (Sistema Único de Saúde) – foi suspenso no dia 16 de dezembro de 2022, com previsão de retorno no dia 16 de janeiro de 2023.
Porém, ao buscar o serviço nos dois ranchos que fazem o tratamento, o grupo foi informado da suspensão, sem conhecer o real motivo e ou prazo para retorno das atividades.
Maricélia Rodrigues Lara é mãe de uma das crianças atendidas pelo programa, ela tem um filho com autismo e comorbidades como TDAH e transtorno desafiador opositor. Ela conta que a criança tinha tratamento com psicólogo, pediatra, psiquiatra, fonoaudiólogo, terapeuta ocupacional e a equoterapia, mas esses profissionais foram mandados embora em agosto do ano ado e o seu filho ficou apenas com a equoterapia.
A mãe conta que procurou a Prefeitura de Cuiabá, na companhia de outras mães, e que, a cada momento, o motivo da suspensão era mudado. Segundo ela, a prefeitura alegou que os ranchos estavam inadequados; depois, que as crianças tinham antes que ar por uma avaliação e depois, que há uma lista de novas crianças que precisam do tratamento e por isso, precisavam analisar quais seriam desligadas.
Na segunda-feira o Grupo de Mães esteve no Núcleo da Defesa da Infância e da Adolescência de Cuiabá solicitando apoio da Defensoria Pública para a solução do problema. De lá, elas foram levadas, em carros da Instituição para a Coordenadoria de Ações Difusas e Coletivas, responsável por mover ações coletivas e receberam o atendimento.
A defensora pública Rosana Leite, que atua na Coordenadoria de Ações Coletivas, informa que a suspensão do tratamento impacta diretamente no desenvolvimento motor, psicológico, neurológico e fisiológico das crianças e adolescentes, segundo o relato das mães, e que, ele não pode ser suspenso sem autorização médica.
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