Cidadania: filho ganha nome de pai afetivo em registro após 36 anos 93fw
Cleyton Genesio foi criado por Odil Santana desde que tinha 4 meses 2e6x59
Cleyton Genesio da Silva, de 36 anos, ganhou o direito de ter o nome do pai afetivo na certidão de nascimento dele. O pescador Odil Santana, de 60 anos, se casou com a mãe de Cleyton, Elizete Maria da Silva, de 57 anos, quando Cleyton tinha quatro meses. A família mora na Comunidade Piúva, em Barão de Melgaço, a 121 km de Cuiabá.

Odil e Cleyton am o termo de reconhecimento de filho socioafetivo, conforme o provimento 63 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A aconteceu por meio do projeto Ribeirinho Cidadão realizado pela Defensoria Pública, em parceria TJMT (Tribunal de Justiça de Mato Grosso).
“Fomos vivendo e criando ele. Depois que cresceu, sentiu que eu seria o pai dele verdadeiro. Tenho orgulho porque um filho como esse está muito difícil. Filho verdadeiro não faz o que ele faz para mim. Nunca tivemos uma discussão”, contou seo Odil.
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Cerca de 300 ribeirinhos foram atendidos somente em Porto Brandão, distante aproximadamente 18 km da área urbana de Barão.
Conforme explicou a defensora coordenadora do Ribeirinho Cidadão, Maria Luziane Ribeiro de Castro, como Cleyton foi registrado em Cuiabá, a Defensoria Pública vai entrar em contato com o cartório responsável para fazer a alteração na certidão de nascimento, incluindo o nome de Odil, e depois vai enviar o documento à família.
“Me sinto mais alegre pelo carinho que eu tenho por ele e que ele tem por mim, pelo tempo que vivemos juntos. Agora que está oficializado”, afirmou Cleyton, que é agricultor.
O projeto Ribeirinho Cidadão atendeu mais de 300 pescadores e pequenos agricultores, em Porto Brandão, entre moradores da comunidade e regiões circunvizinhas, no sábado (7). A caravana do judiciário também percorreu os municípios de Santo Antônio de Leverger, Juscimeira e Barão de Melgaço.