VÍDEO: tatu-canastra dorminhoco é flagrado se ‘espreguiçando’ em MS 33t43
Um tatu-canastra dorminhoco foi flagrado se “espreguiçando” em uma pequena área de terra de uma propriedade rural de Aquidauana, no Pantanal de Mato Grosso do Sul. O flagrante foi gravado, no último sábado, por uma câmera de monitoramento do projeto tatu-canastra, programa de conservação da espécie que atua na região há mais de dez anos. […] 11a4m
Um tatu-canastra dorminhoco foi flagrado se “espreguiçando” em uma pequena área de terra de uma propriedade rural de Aquidauana, no Pantanal de Mato Grosso do Sul. O flagrante foi gravado, no último sábado, por uma câmera de monitoramento do projeto tatu-canastra, programa de conservação da espécie que atua na região há mais de dez anos. (assista ao vídeo abaixo)
O biólogo e responsável pelo projeto em Mato Grosso do Sul, Arnald Desbiez, disse que o mamífero a entre 70% a 80% do tempo dormindo debaixo da terra e sem se mexer.
“Quando ele sai, ele se espreguiça, se coça e geralmente fica bem tranquilo. Fora da toca, ele se alimenta principalmente de cupins, formigas e até frutas. Ficando fora umas 5 horas, depois cava um novo buraco onde pode permanecer por até 20 horas”, explicou.
A imagem do animal dorminhoco foi feita na fazenda Baía das Pedras, local de pesquisa e de estudo da espécie. “Nesse registro, podemos ver uma fêmea. Tem em média 18 anos. Esse animal saiu do buraco e está se esfregando na terra, curtindo um momento de paz na frente do buraco no qual ficou dormindo por um bom tempo”, ressaltou.
Segundo Desbiez, o tatu-canastra é extremamente raro e de hábito solitário e noturno. Para estudar o animal, os pesquisadores utilizam uma armadilha fotográfica que tem um sensor. Quando ele a em frente dessa estrutura, é fotografado ou até filmado.
“Por meio dela [câmera], nós podemos ver o animal na qual podemos ter o a registros de comportamento”, explicou.
De acordo com o biólogo, as câmeras são instaladas em áreas que potencialmente o tatu-canastra pode utilizar: próximo de cupinzeiro, em trilhas ou como no caso do flagrante, feito na frente de um buraco utilizado pela espécie.