Víbora-do-Pantanal faz rara aparição em estrada alagada por chuva 39556h
Apesar de ser confundida com cobra, a espécie se enquadra na família dos lagartos 5755h
Aparição rara foi registrada no último sábado (19) no refúgio ecológico Caiman, em Miranda, cidade 190 quilômetros distante de Campo Grande. Uma Víbora-do-Pantanal foi vista após chuva torrencial que alagou as estradas do local.
Sempre com as câmeras a postos, o biólogo, fotógrafo e guia, Lucas Morgado, conseguiu registrar a presença do animal, que logo em seguida sumiu rapidamente mata adentro.

Apesar de ser confundida com cobra, a espécie se enquadra na família dos lagartos e é exclusiva da região pantaneira, como o nome já diz.
Características da Víbora-do-Pantanal 4c4e36
Possuem corpo geralmente marrom ou acinzentado, com manchas escuras em formato de triângulo ou losango ao longo do dorso.
A cabeça tem formato triangular, característico das víboras. O tamanho varia entre as espécies, mas podem atingir até 1,5 metro de comprimento.
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São principalmente terrestres e têm atividade noturna ou crepuscular, embora possam ser encontradas durante o dia, especialmente em dias mais frescos ou chuvosos, como foi o caso do registro acima.
Se alimentam de roedores, aves, anfíbios e outros pequenos vertebrados. São peçonhentas e possuem um veneno que pode causar dor intensa, inchaço, hemorragias e, em casos mais graves, necrose e insuficiência renal.
A gravidade do envenenamento depende da espécie, da quantidade de veneno injetada, do tamanho e da saúde da vítima. Geralmente não são agressivas e picam apenas quando se sentem ameaçadas ou são manipuladas.