Veterinária pesca duas vezes o mesmo peixe no rio Aquidauana 101d1m
Marcas em jaú fisgado são vistas em fotos 6y331j
Quem aí já pescou o mesmo peixe duas vezes no mesmo dia, mas em pontos e horários diferentes? Luana Mendes Pereira, de 29 anos, conseguiu essa proeza com um jaú no rio Aquidauana, no Pantanal de MS.

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Desde criança na água por influência do pai, a médica veterinária já coleciona histórias de diferentes espécies e tamanhos de peixes fisgados no Estado. “Moro em Coxim, sempre pesquei. Adquiri essa paixão com meu pai”, explica Luana.
Mas esse feito de “pegar” o mesmo, nunca aconteceu. “Ele tinha sinais e machucados e isso chamou a minha atenção. Aí tiramos as fotos e o devolvemos para a água. Mudamos de ponto de pesca e já era umas 20/21h. Pegamos outro peixe da espécie jaú. Aí quando o retirei da água percebi a semelhança e comentei com a Luana que parecia muito com o outro devido os machucados e ralados”, conta o guia Paulo Alberto de Lima Barbosa, que foi o primeiro a perceber marcas únicas no peixe.
O dono do barco, Fábio Lopes de Paula, também afirma que Luana pescou o mesmo peixe. “Eles pararam 300 metros acima de onde tinham pego o primeiro, na margem oposta. Ferrou outro peixe e eles perceberam que tinha as mesmas características, mas não tinham certeza se era o mesmo. Tiraram outra foto e soltaram de novo. Em casa, quando chegaram, analisaram detalhes da foto: era exatamente o mesmo peixe”, recorda.

Luana chegou a comparar as duas fotos tiradas na pescaria, onde mostra o peixe com as marcas. “Pareciam ferimentos de rede ou linha de pesca”, diz ela. Contudo, ao constatar que eram os mesmo sinais, a profissional se deu conta que tinha pescado o mesmo jaú.
“Realmente era o mesmo peixe. A nadadeira com um sinal, a cabeça tinha um ralado e o sinal da linha. A gente ficou irado. Uma coisa bem inusitada. Nunca tinha acontecido isso comigo. Foi bem bacana”, completa Luana.
“Isso não é nem um pouco comum de acontecer. Nesse caso específico, foi uma grande sorte da Luana”, fala o dono do barco, Paulo Alberto. “Se a gente tivesse gravado um vídeo, não ia ser tanto história de pescador”, finaliza Luana.