Tatu que cavou buraco em casa é capturado em Cassilândia 3w583m
A Polícia Militar de Meio Ambiente de Cassilândia, a 406 km de Campo Grande, capturou nesta sexta-feira (25) um tatu canastra que estava cavando um buraco, que poderia colocar a estrutura de uma residência em um sítio da zona rural em risco. Ele foi solto sem ferimentos e saudável.

A operação pra pegar o animal começou no dia 23 de novembro, quando o dono da casa, a 11 km da cidade, nas proximidades da MS 306, acionou os militares. Ele informou que o buraco que o tatu cavou já estava com mais de 50 centímetros, e temia pela integridade da residência.
O primeiro método que a polícia utilizou foi jogar água no animal, com o objetivo de que ele saísse do buraco.
No entanto, a estratégia não funcionou e o tatu continuou cavando. Segundo a PMA, evitou-se jogar muita água por medo de desmoronamento no buraco e possível afogamento do bicho.
A equipe, então, armou uma armadilha na abertura inicial do buraco, pois se pensou que por ter hábito principal noturno, o tatu poderia sair ao escurecer. Novamente, não deu certo e o animal encheu a armadilha de terra que saía do buraco.
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No dia 24, a Polícia Militar de Meio Ambiente optou por desentupir a entrada da escavação e retiraram a armadilha, e orientou que os moradores se afastassem da saída, deixando com eles dois cambões (petrechos de captura de animais), para que, se o tatu saísse, eles o capturassem, pelas patas. Também não deu certo.
No dia seguinte, a equipe quebrou o contrapiso da casa, com autorização do proprietário do sítio, e escavou de encontro com o tatu.
“Opção trabalhosa e com um prejuízo, mas acertada, tendo em vista que, dessa forma, os policiais chegaram até o animal e realizaram a captura, com uso de cambões e o colocaram em uma caixa de contenção. A equipe percebeu que o tatu-canastra, que pesava mais de 40 kg, não apresentava ferimentos e o soltou em área de vegetação, distante do perímetro urbano e de residências de propriedades rurais”, diz a nota da PMA