Tatu Farofa vasculha cupinzeiro com focinho a mil por hora atrás de comida 55691l
Banquete do tatu-de-rabo-mole rendeu um ASMR animal; assista ao vídeo 2y6y3
Em reabilitação no Instituto Tamanduá, que trabalha na preservação da fauna e flora em Campo Grande, o tatu da espécie “rabo-mole”, Farofa, dá sinais de que, em breve, poderá voltar à natureza.
Vídeo compartilhado pelo instituto mostra o animalzinho explorando o recinto onde vive e atacando a todo vapor cupinzeiros, em busca do seu prato preferido: os cupins.
A sequência de imagens é uma boa distração para os adeptos de ASMR (Resposta Sensorial Autônoma do Meridiano), que são sons capazes de proporcionar relaxamento.
“Barulhinhos de terra remexida, escavações concentradas e o som ritmado de um focinho em missão. Sim, isso é ASMR — versão tatu-de-rabo-mole.”
Instituto Tamanduá.
Conforme o instituto, Farofa é um explorador nato, “vibrante e cheio de energia”. A expectativa é de que ele continue se desenvolvendo para, em breve, ser encaminhado a um habitat adequado à sua sobrevivência.
Tatu está em reabilitação 146z3g
Farofa foi o primeiro tatu-de-rabo-mole (Cabassous squamicaudis) capturado pelo instituto, em janeiro. Também conhecido como tatu-de-rabo-mole-do-Cerrado, a espécie ocorre na região central do Brasil, incluindo o Pantanal.
Seu nome faz referência à ausência de placas de proteção na cauda e à carapaça cinza ou marrom-escura, que pode conter de 10 a 13 “cintas” móveis, conforme o Instituto Tamanduá.
Até 2021, ele era considerado uma subespécie, mas, após estudos, teve seu reconhecimento como espécie válida.