Registro fofo: ariranha tira soneca no Pantanal 271l2a
O fotografo Marcelo Tchebes, do Rio de Janeiro, registrou o momento em que uma ariranha tira uma soneca no Pantanal mato-grossense. A foto, tirada no mês de setembro, mostra o animal, que está até com a língua para fora, deitado em um tronco de uma árvore no rio São Lourenço, na região de Porto Jofre, […] 486i35
O fotografo Marcelo Tchebes, do Rio de Janeiro, registrou o momento em que uma ariranha tira uma soneca no Pantanal mato-grossense. A foto, tirada no mês de setembro, mostra o animal, que está até com a língua para fora, deitado em um tronco de uma árvore no rio São Lourenço, na região de Porto Jofre, em em Poconé, a 104 km de Cuiabá.
O clique chama a atenção pela tranquilidade da ariranha. Contudo, o fotógrafo ressalta que precisou ‘suar a camisa’ para conseguir o registro.
“Por trás dessa imagem existe muito suor, 10h em estrada de chão, 36h navegando debaixo de sol em barco sem cobertura, momentos emocionantes e a realização de um sonho antigo de estar frente a frente com a vida selvagem mais deslumbrante do nosso país”, relatou.

Segundo Marcelo, o objetivo inicial era fotografar as onças do Pantanal, mas as ariranhas acabaram roubando a cena.
“Foi uma jornada que se iniciou em busca da onça pintada, mas que se multiplicou em outros encontros memoráveis. Neste registro, em especial, captei o exato momento da ‘sonequinha’ da ariranha depois do almoço, famosa sesta, quando ela aproveitava para esquentar o corpo embaixo do sol”, contou.
Apesar da soneca, o fotógrafo revela que a ariranha abriu os olhos algumas vezes, mostrando estar atenta ao seu entorno.
“Ela se manteve em alerta e, de tempo em tempo, abria os olhos para sondar o ambiente ao seu redor. Por trás desse rostinho tranquilo e dócil existe um animal que, se provocadas, sabem muito bem se defender”, disse.
A ariranha está na lista de espécies ameaçadas de extinção do Ministério do Meio Ambiente.
Aspecto negativo 173vw
Além das ariranhas, o fotógrafo disse que as ações de fazendeiros na região também acabaram chamando sua atenção, mas de forma negativa.
“Já havia estado duas vezes no Pantanal Sul [MS], mas a região que roubou meu coração definitivamente foi o Pantanal Norte [MT]. Fiz essa viagem sozinho e vivi uma dicotomia entre a emoção sem fim dos encontros maravilhosos com a fauna local e a tristeza em realizar a irresponsabilidade de inúmeros fazendeiros que põem suas terras em chamas para antecipar o plantio, devastando a mata nativa e matando milhares de espécies de animais”.
Outra ariranha 5o702
Em setembro, um fotógrafo e analista de sistemas registrou em momento “não quero papo” de outra ariranha, também no Porto Jofre, no Pantanal mato-grossense.

A imagem foi postada nas redes sociais de Bruno Gargaglione. Na publicação, ele comenta que o animal foi o mais “mais simpático” que conheceu durante sua jornada de exploração e apreciação do bioma.