VÍDEO: Pet Terapia: Lalinha percorre 58 km para visitar tutor internado em hospital 3d5h6o
O encontro envolveu os Serviços de Geriatria e Cuidados Paliativos, e a Comissão de Humanização da Santa Casa de Campo Grande 3w3b4i
Pet Terapia é um verdadeiro encontro de almas. É desta forma que é possível definir o momento entre Lalinha e o tutor Amarildo Carlos Ferreira, de 56 anos, na Santa Casa de Campo Grande. A cadelinha saiu de Bandeirantes, a 58 km de Campo Grande, para visitar o paciente internado há seis dias na UTI do hospital.
Amarildo está tratando uma cirrose hepática avançada, além de ser renal crônico dialítico.
Assista abaixo o momento fofo:
“A esposa manifestou que, como ele já era cadeirante há muito tempo, a cadelinha só ficava próxima dele em casa. Então, era muito importante esse reencontro”, explica a médica paliativista Fernanda Romeiro.
Conforme o hospital, Lalinha, da raça Pinscher, chegou de viagem na tarde de quarta, tomou um banho caprichado e aguardou o dia seguinte para visitar o grande amigo.

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Segundo a esposa de Amarildo, Fátima, o pet ficou muito feliz de poder rever o marido.
“Ficou demais! Ele já não consegue falar muito, mas falou: ‘Lalinha, Lalinha’. Ele pediu pra ver ela, né? Agora ela voltou e ficou chorando de saudade. Ela já voltou pra Bandeirantes, e eu vou ficar aqui com ele”, revela Fátima.
O encontro entre a cadelinha e o paciente envolveu os Serviços de Geriatria e Cuidados Paliativos, e a Comissão de Humanização da Santa Casa de Campo Grande.

“Essa ação é importante porque conseguimos humanizar e individualizar o atendimento, levando em conta os pilares do cuidado paliativo, que é trazer qualidade de vida nos momentos que restam ao paciente”, ressalta Fernanda.
“Se a gente não consegue devolver o paciente para o ambiente de casa, que poderia ser uma vontade dele, a gente tenta proporcionar um pedacinho disso aqui no hospital. Existe uma individualidade, você ver o seu pet que há anos é seu companheiro. Espero que essa ação abra portas para que a gente consiga fazer outras como essa”, complementa a médica.

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De acordo com a supervisora médica do Serviço de Geriatria e Cuidados Paliativos, Paskale Vargas, a TAA (Terapia Assistida por Animais), conhecida como Pet Terapia, é um tratamento auxiliar para diversos tipos de doenças.
Além disso, é muito utilizado comprovadamente para promover o bem-estar e a saúde emocional, física, social e cognitiva em pacientes hospitalizados.
“É alternativa para tratar a ansiedade e depressão. A gente geralmente traz cachorros que são treinados para isso. Hoje, a equipe proporcionou a humanização. A gente trouxe o cachorrinho do paciente, que é um serzinho que ele tem um vínculo, numa situação de fim de vida. É um paciente dialítico que foi solicitado a suspensão da diálise e está em processo ativo de morte. E o que a gente fez foi realizar um desejo de fim de vida”, finaliza a profissional.