ONG pede ajuda para alimentar 'resGatinhos' 2c2m3w
De acordo com a coordenadora da OPAA (Organização para Proteção ao Meio Ambiente e aos Animais), Ivone Galindo, o abrigo é mantido com a contribuição mensal de poucos associados, e, com isso, os 170 gatos poderão ficar sem ração. 2o165a
A OPAA (Organização para Proteção ao Meio Ambiente e aos Animais), que atua sem fins lucrativos há quase 30 anos no cuidado de animais vítimas de abandono e maus-tratos em Cuiabá e região, está pedindo ajuda para alimentar os “resGatinhos” da instituição. De acordo com Ivone Galindo, coordenadora da ONG, os quase 170 gatos poderão ficar sem ração.
Ivone explica que o abrigo é mantido com a contribuição mensal dos associados, porém como são poucos, há um déficit de aproximadamente R$ 6 mil reais por mês.
“A despesa mensal do abrigo fica em torno de R$ 8 mil a 10 mil reais por mês. Eu completo com meu salário e quando não consigo, pedimos socorro nas redes sociais, que é quando conseguimos algumas doações eventuais”, explica.
Hoje a organização filantrópica também abriga 32 cães. Muitos dos animais resgatados vêm de um histórico triste de abandono e maus-tratos e, após serem tratados, são disponibilizados para adoção. Porém, Ivone conta que os felinos são os que mais têm dificuldade de conseguir um novo lar.
“Não é fácil por vários fatores: as pessoas preferem os cães, já que nem todo adotante se dispõe a adequar a residência para evitar que o gato tenha o à rua. A criação indoor é uma das exigências da OPAA para a adoção. Acreditamos que lugar de pets, seja cão ou gato, é dentro do seu espaço. Então, se for casa: portão fechado ou com telas e sem frestas, espaço sem nada que possa ser utilizado como trampolim para ar o telhado. Se for apartamento: todas as janelas e sacadas teladas”, afirma.
Para ajudar a sanar o déficit, a ONG está realizando uma campanha a fim de encontrar mais associados. A contribuição mensal é a própria pessoa que define ao associar.
“Temos associados que contribuem com R$ 5/mês, outros com R$ 10/mês, R$ 100/mês. Toda ajuda é importante e faz a diferença, pois possibilita a continuidade do nosso trabalho”, destacou.
