Onça encara a câmera com tatu na boca em armadilha fotográfica 5936z
O registro foi feito por armadilhas fotográficas do Projeto Onças do Iguaçu 2u1n6k
Ela nem olhou para os lados. Foi certeira. A onça-pintada Cacira foi flagrada em plena ação no Parque Nacional do Iguaçu: com um tatu recém-capturado na boca, caminhando majestosamente pelas trilhas da floresta como quem exibe um troféu.
O registro foi feito por armadilhas fotográficas do Projeto Onças do Iguaçu, que monitora os felinos da região.
O clique fez susesso com um toque de bom humor: “Márcia, tira o olho!”, brincou o perfil do projeto nas redes sociais. Mas por trás do tom descontraído, há um flagrante poderoso da vida selvagem — e da importância das onças-pintadas no equilíbrio ambiental.

“Vou comer em outro lugar!” 3l22m
Flagra selvagem mostra Cacira com um tatu na boca, saindo do foco da câmera — e da Márcia.

“A inveja fez cair o tatu” 4pl4f
Cacira parece sentir a energia pesada: o tatu caiu, mas a caçadora segue firme no seu banquete.

“Tira ‘ozóio’, Márcia!” 2c1y9
Olhar direto pra lente: Cacira encara a armadilha fotográfica com seu jantar garantido nas patas.
Predadoras de topo, as onças regulam populações de presas e mantêm a diversidade da floresta. Tatus, veados, capivaras e até jacarés entram no cardápio. “Essas imagens ajudam a contar histórias reais da floresta e a mostrar que, quando protegidas, as onças cumprem seu papel ecológico com maestria”, explica a equipe do projeto.
Cacira já é figurinha carimbada entre os pesquisadores. Ela vem sendo monitorada há anos, e cada novo registro reforça a relevância das ações de conservação no Parque Nacional do Iguaçu, um dos últimos grandes refúgios da espécie no Sul do Brasil.